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Minha primeira pintura digital, ficou tão bonita 😍😍😍 |
Eu estava assistindo uma das minhas séries preferidas chamada Being Erica (pretendo fazer uma resenha dessa série aqui no blog assim que eu terminar de assistir) em que um dos episódios me fez refletir sobre as decisões que tomei na minha vida amorosa.
Basicamente o insight que o episódio me trouxe foi: será que às vezes amar uma pessoa e ser correspondido é suficiente para que a gente deva prosseguir com um relacionamento? Seja relacionamento amoroso ou amizade.
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Eu já amei ou me apaixonei por pessoas em que desde o começo eu tinha uma pulguinha atrás da orelha me dizendo que alguma coisa não iria dar certo, mas por estar apaixonado eu ignorei. Com o passar dos anos esse probleminha que no começo era um pequeno incomodo se tornou um problemão e resultou em um término doloroso.
Também já vivi situações (posteriores a essa) em que a pessoa se apaixonou por mim e chegou a despertar um sentimento também em mim, porém, mesmo assim eu optei por não levar adiante.
Meu primeiro namorado
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Desenho que eu fiz para o meu primeiro namorado. Eu sou o mais alto, ele era oriental. Esses versos que eu incluí são da música Now That I Found You da cantora Britney Spears |
Ele não é o do desenho do banner do post 😂, vou falar desse caso mais para baixo.
A partir do primeiro contato, conversamos por muitas horas consecutivas via MSN Messenger (na época a gente ainda usava isso 😂😂😂), então eu revelei que eu sou bissexual e ele admitiu que havia me adicionado, na na verdade, porque que tinha me achado bonito.
Os meses se passaram e nós começamos a sair e eventualmente começamos a namorar. Na época eu estava passando por várias crises na minha família por causa da descoberta da minha sexualidade e também por ter convicções religiosas diferentes das dos meus pais (que eu acabei por revelar na mesma época também).
Meus pais passaram a proibir que eu utilizasse o computador em casa porque não queriam que eu tivesse contato com ele, então assim que eu comecei a trabalhar eu comprei um celularzinho e eu mantinha contato com ele dessa forma, mas na minha casa não tinha sinal da rede de celular da Claro (até hoje lá não tem, sabe-se lá porque), então para poder conversar com ele eu tinha que sair de casa para pegar sinal.
Eu morava em um condomínio na Zona Sul de São Paulo (não, não era um condomínio de luxo, era bem simples), então eu ficava andando pelo condomínio enquanto conversava com ele, sentava em uns banquinhos que tinham lá. Às vezes eu queria tanto conversar com ele que eu saia de casa mesmo no frio e ficava até altas horas da noite no celular, eu acessava o Facebook por aquele aplicativo versão java para celulares simples (não era nem 3G), mas eu achava melhor que ficar em casa porque o clima era muito pesado.
Então, desde o começo do relacionamento havia coisas que me incomodavam e eu ignorava essas coisas, mas com o passar dos anos (pois, é, esse meu namoro durou quase 3 anos) esses problemas foram me incomodando cada vez mais e acabaram culminando no fim do relacionamento. O principal dos problemas é que ele não queria ser visto comigo, quando ele me convidava para rolês com amigos dele ele me apresentava como "amigo" e ele nunca aceitava quando eu convidava ele para sair junto com amigos meus (porque claramente ele não confiava), ele passou a se "disfarçar" quando ia me encontrar também por receio de algum conhecido dele flagrar nosso encontro.
Não eram disfarces exagerados 😂, ficou engraçado do jeito que eu falei, mas, por exemplo, ele usava óculos escuros e tal e uma vez ele ficou incomodado porque eu reconheci ele vindo de longe porque ele não queria que eu tivesse reconhecido ele.
Enfim, eu tinha muito orgulho desse relacionamento e eu queria apresentar ele para meus amigos, mas não podia, e quando a gente saia ele claramente não se orgulhava de ser meu namorado. Eu esperava que isso iria mudar com o passar do tempo, então eu não fazia nenhum tipo de cobrança, até porque ele estava descobrindo a sexualidade dele também, não se aceitava completamente.
Outra coisa que me incomodava é que ele não gostava de demonstrar sentimentos, acredito que isso também estava relacionado com os problemas de autoaceitação dele, né? Mas eu sempre demonstrava meus sentimentos, eu falava coisas bonitas que eu sentia, mas ele nunca falava nada, ele dizia que correspondia meus sentimentos, mas parece que ele tinha algum tipo de bloqueio ao demonstrar.
Na parte da sexualidade era muito frustrante porque ele visivelmente sentia atração sexual por mim, mas ele negava isso. Ele não queria ter contato sexual nenhum comigo, no máximo a gente se beijava e dava uns amassos, mas não passava disso, ele não queria fazer sexo comigo.
Quando a gente ficava, eu percebia que o corpo dele correspondia a meus estímulos e ele sentia prazer, mas ele não queria ir, além disso, e quando a gente conversava sobre sexo ele acabava falando que iria saciar os desejos dele sozinho porque tinha "nojo" 😐.
Depois de um tempo de namoro, nós tivemos relações sexuais, mas elas foram completamente unilaterais, apenas eu dava prazer para ele, ele não fazia absolutamente nada e mesmo antes as ficadas eram unilaterais.
Com o passar do tempo eu fui perdendo a vontade de ficar com ele, de fazer sexo com ele também, fui sentindo até algum tipo de repulsa… E foi durante esse relacionamento que eu comecei a desenvolver sintomas de ansiedade e pânico por conta de sexualidade (que inspiraram esse poema aqui), eu não sei as motivações só sei que começou durante esse relacionamento porque antes eu não tinha e eu já havia me relacionado sexualmente com outras pessoas.
Enfim, acabamos terminando o relacionamento, que foi consideravelmente longo, e foi bem doloroso. Para mim não tanto porque quando eu terminei com ele, eu já tinha passado pelo luto do fim da relação há pelo menos oito meses porque nós estávamos juntos, mas era como se a relação já tivesse acabado para mim.
Quando eu terminei com ele, ele mudou completamente, ele ficou arrasado, passou a demonstrar todo o sentimento que ele tinha por mim, se desculpou por tudo, etc, mesmo assim eu não quis continuar porque eu já tinha insistido muito nesse relacionamento, então eu não tinha mais motivação.
Mesmo assim nós continuamos amigos, ele ainda é um dos meus melhores amigos. Eu cheguei a conclusão que nosso relacionamento não deu certo por questões de incompatibilidade, ele ainda estava alguns estágios atrás de mim na questão da autoaceitação da sexualidade, talvez ele ainda não estivesse pronto para ter um relacionamento ainda 😨. Se eu tivesse conhecido ele com a maturidade que eu tinha quando terminamos, provavelmente nós nunca teríamos sido namorados...
Claro, eu guardo boas lembranças dessa época, não me arrependo de ter vivo isso com ele e ele é uma das pessoas que eu tenho mais carinho atualmente. Serviu de aprendizado, mas essa experiência demonstra que às vezes duas pessoas se amarem não significa que elas são necessariamente compatíveis e uma relação possa dar certo.
Eu sempre falo do livro O Pequeno Príncipe (Le Petit Prince) - Antoine de Saint-Exupéry de 1943 aqui no blog e na fanpage 😍 e a obra trata de algumas coisas nesse sentido. O Pequeno Príncipe namora a Rosa, mas os dois são jovens e imaturos, então o relacionamento deles não funciona muito bem 😔. Esse meu namorado era como a Rosa para o Pequeno Príncipe.
Second Choice (Segunda Opção)
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Desenho que fiz para esse outro garoto em 2013. Ele é o mais alto da esquerda e eu sou o emuxo ao lado 😂 Eu colori esse desenho especialmente para colocá-lo nesse post. |
Durante a época que eu estava com o meu ex lá de cima houve um período em que nós abrimos o relacionamento, ou seja, nós podíamos nos relacionar com outras pessoas, mesmo estando juntos. O meu ex acabou por não se relacionar com ninguém além de mim durante todo esse período, mesmo a ideia do relacionamento aberto tendo vindo dele. Isso por conta dos problemas de autoaceitação dele, mas eu cheguei a me relacionar com algumas pessoas.
Uma dessas pessoas foi esse rapaz do desenho. Na época eu tinha 19 anos e ele tinha em torno de 27 (eu acho), então foi a primeira vez (e única até agora) que eu me relacionei com uma pessoa com uma diferença de idade de mim. Ele era/é muito alto, para vocês terem uma noção eu sou muito alto, tenho 1.90 de altura e eu alcanço o ombro dele 😱.
Ele era uma pessoa bem diferente de mim, eu sou cético e eu não sigo religiões nem nenhum tipo de espiritualidade e esoterismo, enquanto ele era uma pessoa bem espiritualizada, na época ele era de uma religião neopagã e ele também acreditava em entidades da Umbanda, acreditava em Tarot e Astrologia, entre outras coisas.
Isso nunca foi um problema para mim, a gente até brincava com ele fazendo meu mapa astral porque ele tinha um livro disso, ele também não se incomodava com meu ceticismo.
O problema é que foi um relacionamento um tanto tóxico. Ele sofre de TAG (Transtorno de Ansiedade Generalizada) e na época ele não estava com o quadro estabilizado ainda, então a ansiedade tomava conta dele completamente.
Por exemplo, em um dos nossos primeiros encontros ele me entregou uma "chave" que representava a felicidade dele 😟. Como se eu fosse responsável pela felicidade dele, não é? Isso é muita responsabilidade, nem se eu de fato namorasseele eu seria capaz de sozinho resolver todos os problemas da vida dele...
Ele também fazia chantagens emocionais com bastante frequência, não sei se ele tinha consciência disso. E isso acabava fazendo com que eu me afastasse porque eu não gosto, eu já tive muitas amizades quando eu era adolescente que viviam fazendo essas chantagens comigo, então com o passar dos anos eu me afastei de todos elas aí quando ele fazia essas coisas, acabava me lembrando dessas minhas amizades antigas e acabava fazendo com que eu me afastasse dele também.
Então no final do ano ele resolveu me dar um presente, ele comprou uma passagem de ônibus para eu ir para a cidade dele. Ele morava em outro estado, mas nós nos conhecemos porque ele fazia mestrado aqui em São Paulo, na época, então ele viajava para cá toda semana (bem cansativa essa rotina) e ele trabalhava de professor universitário.
O problema é que se a gente parar para analisar esse presente era mais para ele do que para mim, não é? Porque ele queria que eu fosse visitar ele. Eu com certeza iria me divertir bastante, mas eu tinha muito medo de viajar sozinho assim… Primeiro porque eu conhecia ele há muito pouco tempo, segundo porque eu não poderia simplesmente não falar para os meus pais que eu iria viajar para outro estado porque poderia acontecer alguma coisa.
Já pensou se eu sofro algum acidente ou passo mal e vou parar em um hospital? Não poderia pegar eles de surpresa assim 😐. Eu acabei aceitando que ele comprasse a passagem porque na época eu tinha uma dificuldade enorme de dizer não para as pessoas, mas eu fiquei me martirizando com o passar das semanas com medo da tal da viagem até que chegou no dia e eu falei para ele que não iria, mas que iria reembolsá-lo do valor da passagem.
Ele ficou péssimo, evidentemente. Então nós acabamos parando de se falar e ele entrou em depressão por um tempo. Foi bem tenso…
Só que eu correspondia o sentimento dele, eu tinha carinho por ele e esse término foi muito triste para mim também, eu chorei muito. E ele fazia algumas coisas que me deixavam muito preocupados (como tentativas de suicídio e tal) e eu lembro que teve uma vez que eu fiquei tão preocupado com ele que a minha imunidade baixou e eu fiquei doente até 😨.
Eu cheguei a falar para ele que eu correspondia o sentimento dele, porém, eu disse que mesmo assim eu não pretendia namorar ele. Na época eu não sabia explicar com palavras porque e isso fazia ele ficar muito confuso e achar injusto, mas hoje eu sei que é porque eu estava amadurecendo, eu já estava há muito tempo com meu ex e eu já tinha uma visão diferente, uma visão de que não basta amar uma pessoa e essa pessoa também te amar, existem outras coisas que devem ser consideradas, a que eu considerei principalmente foi o fato de não ser uma relação saudável para mim e, convenhamos, nem para ele, por isso não resolvi levar adiante. E eu não via sentido eu trocar o meu relacionamento na época que já não ia muito bem por outro que também não ia bem em apenas alguns meses de existência, né?
Pois, é, eu e esse rapaz somos amigos hoje em dia e eu converso com ele quase todo dia. Ele namora e se não me engano ele vai casar, inclusive. Ele é uma pessoa muito querida eu não guardo nenhum rancor ou sentimento negativo ou inacabado sobre essa nossa história.
Eu já tive rancor porque eu também tinha o costume de guardar todos os meus sentimentos para mim, então eu senti necessidade de falar para ele todas as coisas que eu sentia que ficaram guardadas, mas depois que eu fiz isso e que nós tivemos uma looooonga conversa parece que eu tirei um peso das costas.
Ele escreveu uma música sobre mim chamada Second Choice porque ele enxergava que para mim ele era uma segunda opção. Quem quiser ouvir segue:
Uma dessas pessoas foi esse rapaz do desenho. Na época eu tinha 19 anos e ele tinha em torno de 27 (eu acho), então foi a primeira vez (e única até agora) que eu me relacionei com uma pessoa com uma diferença de idade de mim. Ele era/é muito alto, para vocês terem uma noção eu sou muito alto, tenho 1.90 de altura e eu alcanço o ombro dele 😱.
Ele era uma pessoa bem diferente de mim, eu sou cético e eu não sigo religiões nem nenhum tipo de espiritualidade e esoterismo, enquanto ele era uma pessoa bem espiritualizada, na época ele era de uma religião neopagã e ele também acreditava em entidades da Umbanda, acreditava em Tarot e Astrologia, entre outras coisas.
Isso nunca foi um problema para mim, a gente até brincava com ele fazendo meu mapa astral porque ele tinha um livro disso, ele também não se incomodava com meu ceticismo.
O problema é que foi um relacionamento um tanto tóxico. Ele sofre de TAG (Transtorno de Ansiedade Generalizada) e na época ele não estava com o quadro estabilizado ainda, então a ansiedade tomava conta dele completamente.
Por exemplo, em um dos nossos primeiros encontros ele me entregou uma "chave" que representava a felicidade dele 😟. Como se eu fosse responsável pela felicidade dele, não é? Isso é muita responsabilidade, nem se eu de fato namorasseele eu seria capaz de sozinho resolver todos os problemas da vida dele...
Ele também fazia chantagens emocionais com bastante frequência, não sei se ele tinha consciência disso. E isso acabava fazendo com que eu me afastasse porque eu não gosto, eu já tive muitas amizades quando eu era adolescente que viviam fazendo essas chantagens comigo, então com o passar dos anos eu me afastei de todos elas aí quando ele fazia essas coisas, acabava me lembrando dessas minhas amizades antigas e acabava fazendo com que eu me afastasse dele também.
Então no final do ano ele resolveu me dar um presente, ele comprou uma passagem de ônibus para eu ir para a cidade dele. Ele morava em outro estado, mas nós nos conhecemos porque ele fazia mestrado aqui em São Paulo, na época, então ele viajava para cá toda semana (bem cansativa essa rotina) e ele trabalhava de professor universitário.
O problema é que se a gente parar para analisar esse presente era mais para ele do que para mim, não é? Porque ele queria que eu fosse visitar ele. Eu com certeza iria me divertir bastante, mas eu tinha muito medo de viajar sozinho assim… Primeiro porque eu conhecia ele há muito pouco tempo, segundo porque eu não poderia simplesmente não falar para os meus pais que eu iria viajar para outro estado porque poderia acontecer alguma coisa.
Já pensou se eu sofro algum acidente ou passo mal e vou parar em um hospital? Não poderia pegar eles de surpresa assim 😐. Eu acabei aceitando que ele comprasse a passagem porque na época eu tinha uma dificuldade enorme de dizer não para as pessoas, mas eu fiquei me martirizando com o passar das semanas com medo da tal da viagem até que chegou no dia e eu falei para ele que não iria, mas que iria reembolsá-lo do valor da passagem.
Ele ficou péssimo, evidentemente. Então nós acabamos parando de se falar e ele entrou em depressão por um tempo. Foi bem tenso…
Só que eu correspondia o sentimento dele, eu tinha carinho por ele e esse término foi muito triste para mim também, eu chorei muito. E ele fazia algumas coisas que me deixavam muito preocupados (como tentativas de suicídio e tal) e eu lembro que teve uma vez que eu fiquei tão preocupado com ele que a minha imunidade baixou e eu fiquei doente até 😨.
Eu cheguei a falar para ele que eu correspondia o sentimento dele, porém, eu disse que mesmo assim eu não pretendia namorar ele. Na época eu não sabia explicar com palavras porque e isso fazia ele ficar muito confuso e achar injusto, mas hoje eu sei que é porque eu estava amadurecendo, eu já estava há muito tempo com meu ex e eu já tinha uma visão diferente, uma visão de que não basta amar uma pessoa e essa pessoa também te amar, existem outras coisas que devem ser consideradas, a que eu considerei principalmente foi o fato de não ser uma relação saudável para mim e, convenhamos, nem para ele, por isso não resolvi levar adiante. E eu não via sentido eu trocar o meu relacionamento na época que já não ia muito bem por outro que também não ia bem em apenas alguns meses de existência, né?
Pois, é, eu e esse rapaz somos amigos hoje em dia e eu converso com ele quase todo dia. Ele namora e se não me engano ele vai casar, inclusive. Ele é uma pessoa muito querida eu não guardo nenhum rancor ou sentimento negativo ou inacabado sobre essa nossa história.
Eu já tive rancor porque eu também tinha o costume de guardar todos os meus sentimentos para mim, então eu senti necessidade de falar para ele todas as coisas que eu sentia que ficaram guardadas, mas depois que eu fiz isso e que nós tivemos uma looooonga conversa parece que eu tirei um peso das costas.
Ele escreveu uma música sobre mim chamada Second Choice porque ele enxergava que para mim ele era uma segunda opção. Quem quiser ouvir segue:
[Obs: eu não tenho os direitos autorais dessa música, eu só postei ela aqui assim pelo Soundclould apenas porque quero manter o anonimato do rapaz que escreveu]
Trecho da letra (tradução):
Nesse último último final de semana
Eu estava morrendo tentando
parar de pensar em você
No fim
Você brinca comigo
Você sabe que eu não consigo te largar
Você me enche de esperança de que vamos ficar juntos
Dia a dia tento te mostrar que sou melhor que ele
Pra valer, mas parece que não sou bom o suficiente
Porque no fim você não vai largar seu namorado
Nós dois é só algo que a gente finge
E se eu me apaixonar por você?
E se eu ficar para trás?
Mas, o que acontece em Being Erica?
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Série Being Erica que pretendo fazer uma resenha em breve assim que terminar de ver todas as temporadas. |
Enfim, não vou dar nenhum spoiler da série e também não vou discorrer muito sobre porque pretendo fazer uma resenha dela em breve porque tem tudo a ver com o tema desse blog.
O episódio que me inspirou a escrever esse post fala justamente que existem casos em que as pessoas se amam, mas não são compatíveis.
Erica, a protagonista, namora um rapaz que ela conhece há muitos anos e ela ama muito ele (não vou dizer o nome dele porque é parcialmente um spoiler), mas eles são incompatíveis em vários sentidos.
Enquanto Erica é mais arrojada, ele é mais conservador. Tem um momento na série em que Erica precisa escrever um livro sobre sexo (ela é editora), então ela vai a trabalho para uma boate fazer pesquisa de campo.
Lá tem pessoas fazendo ménage (sexo a três), sadomasoquismo e todo tipo de fetiche e o namorado dela fica extremamente desconfortável e então eles vão embora.
Esse caso em si não é tão grave e nem foi o que motivou que os dois não permanecessem juntos, mas citei ele porque ele demonstra bem as diferenças entre os dois.
Erica quer abrir um novo negócio, uma editora própria com uma amiga dela como sócia, porém, ele não gosta da ideia e desestimula ela. Erica faz uma escolha bem difícil: ela termina com ele porque chega à conclusão que eles não são compatíveis.
Ela ama ele e é um termino bem difícil, ela tem recaídas e, algumas vezes, tenta ligar para ele, mas desiste. Então, Erica tem contato com a ex dele anterior a ela. Essa moça foi casada com ele por cerca de 10 anos e eles tiveram muitos problemas, inclusive infidelidade por parte dela, porque, no fundo, apesar dos dois terem se amado, eles não eram compatíveis só que mesmo assim eles insistiram na relação e acabou sendo pior porque é muito mais difícil terminar um casamento de 10 anos que um namoro mais curto, né?
Erica chega a essa conclusão: é melhor sofrer agora, mesmo que seja ruim que sofrer muito mais lá na frente. 😕
O episódio que me inspirou a escrever esse post fala justamente que existem casos em que as pessoas se amam, mas não são compatíveis.
Erica, a protagonista, namora um rapaz que ela conhece há muitos anos e ela ama muito ele (não vou dizer o nome dele porque é parcialmente um spoiler), mas eles são incompatíveis em vários sentidos.
Enquanto Erica é mais arrojada, ele é mais conservador. Tem um momento na série em que Erica precisa escrever um livro sobre sexo (ela é editora), então ela vai a trabalho para uma boate fazer pesquisa de campo.
Lá tem pessoas fazendo ménage (sexo a três), sadomasoquismo e todo tipo de fetiche e o namorado dela fica extremamente desconfortável e então eles vão embora.
Esse caso em si não é tão grave e nem foi o que motivou que os dois não permanecessem juntos, mas citei ele porque ele demonstra bem as diferenças entre os dois.
Erica quer abrir um novo negócio, uma editora própria com uma amiga dela como sócia, porém, ele não gosta da ideia e desestimula ela. Erica faz uma escolha bem difícil: ela termina com ele porque chega à conclusão que eles não são compatíveis.
Ela ama ele e é um termino bem difícil, ela tem recaídas e, algumas vezes, tenta ligar para ele, mas desiste. Então, Erica tem contato com a ex dele anterior a ela. Essa moça foi casada com ele por cerca de 10 anos e eles tiveram muitos problemas, inclusive infidelidade por parte dela, porque, no fundo, apesar dos dois terem se amado, eles não eram compatíveis só que mesmo assim eles insistiram na relação e acabou sendo pior porque é muito mais difícil terminar um casamento de 10 anos que um namoro mais curto, né?
Erica chega a essa conclusão: é melhor sofrer agora, mesmo que seja ruim que sofrer muito mais lá na frente. 😕
Amei suas histórias de amor kkkk eu ri demais aqui com algumas delas. Acredita que eu namoro com o mesmo boy desde o tempo do MSN? Hahha eu resolvi dar uma chance ao amor e não me arrependi.
ResponderExcluirQue legal isso! É chocante imaginar que já faz uns 10 anos desde a época que o MSN era popular kk
ExcluirEu estou bem prática em quesito relacionamentos pq não quero me iludir rs um só amar nunca é suficiente e as vezes msm quando os dois amam não é.
ResponderExcluirTem que ver se existe compatibilidade em outras questões também, né?
ExcluirFiquei tão afundada nas suas histórias que nem sei por onde começar... Mas uma coisa que sempre me deixa sentida (e bem pistola com essa sociedade mente fechada) é como todo o tabu que ainda existe em torno de sexualidade acaba CRIANDO problemas em relações não heterossexuais, né? Sempre vejo meus amigos conhecendo caras legais, ou amigas conhecendo meninas bacanas, que por não estar tão de boa com a própria sexualidade acaba melando um relacionamento que seria legal. E não é culpa da pessoa, é culpa dessa galera mente fechada que parece que só se multiplica.
ResponderExcluirAdorei sua pintura digital e que você mantém boas relações com seus ex. Eu sou assim também, prefiro ter a pessoa por perto porque sempre fica aquele carinho no ar - menos quando o relacionamento é abusivo, né, mas felizmente não tive nada assim. No fim o amor é gostoso demais mas, de fato não basta. Tem tanta coisa que pode entrar nessa conta... O que nos resta é buscar alguém que feche em (quase) tudo!
Esses dois que eu mencionei no post estão entre os meus melhores amigos hoje em dia. Tenho esse costume de não me afastar mesmo, a não ser que eu sinta que a pessoa não agrega a minha vida.
ExcluirObrigado pela visita ❤
Olá!
ResponderExcluirJá passei por uma situação que achei que achei a pessoa perfeita, no início foi bacana, mas com o tempo percebi que apesar de estar com a pessoa, meu amor não era correspondido, apesar da sintonia do início.
Abraços
Ah sim :O
ExcluirMuitas vezes somos vítimas das nossas expectativas.