[Filme] Meu Primeiro Amor/My Girl - 1991 (Resenha sem spoilers)

[Filme] Meu Primeiro Amor/My Girl - 1991 (Resenha sem spoilers)
(Imagem retirada da internet)


[Resenha publicada originalmente na fanpage de Relatos de um Garoto de Outro Planeta no Facebook no dia 12 de Dezembro de 2018. Melhorei o texto e incluí imagens 😇]
A obra que escolhi para falar dessa vez é o filme Meu Primeiro Amor de 1991 (título original: My Girl), é muito conhecido porque passava muito na sessão da tarde quando eu era criança e acredito que muitas pessoas que me acompanham devem conhecer.

Lembrei desse filme quando eu estava repostando um dos meus poemas na página que fala sobre a fase de transição da infância para a adolescência (o nome do poema é Luto da Adolescência) porque a história do longo tem tudo a ver com isso, logo associei.

Caso vocês não conheçam o filme e não gostem de spoilers, não se preocupem, eu não vou revelar nada sobre o enredo que possa prejudicar a experiência.

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Meu primeiro amor (My girl)
Pequena e doce Vada de apenas 11 anos.

O filme conta a história de Vada (Anna Chlumsky), uma menina de 11 anos que mora com o pai viúvo. Apesar de ter sido lançado em 1991, o enredo do filme se passa em 1972. A mãe de Vada morreu quando ela era muito pequena (não vou dizer a causa da morte porque acredito ser uma revelação importante) e o pai de Vada é dono de uma funerária que também é a casa deles.

Além disso, a vó de Vada, que também mora com eles, é muito idosa e provavelmente sofre de mal de Alzheimer ou algum tipo de deficiência cognitiva/intelectual típica da terceira idade.

Vada confusa sobre a morte

Como Vada cresceu tendo que lidar com a perda de sua mãe que nem chegou a conhecer e vive dentro de uma funerária vendo seu pai receber pessoas mortas o tempo inteiro para serem preparadas para seus velórios ela acaba ficando muito confusa a respeito da morte.

A condição de sua avó contribui muito para isso também. Vada passa a demonstrar alguns comportamentos esquisitos que o seu pai, por não compreender, ignora.

Um desses comportamentos que ela demonstra é a hipocondria, ela enxerga sintomas nela o tempo inteiro e pesquisa eles de forma completamente obsessiva além de ir ao médico com bastante frequência para investigá-los, o doutor já é praticamente íntimo dela. Ela acredita piamente que possui alguma doença grave e pode morrer a qualquer momento.

Quando eu tinha a mesma idade que ela, tive que lidar com a morte de uma pessoa muito próxima na minha família que foi o meu padrinho que morreu em um acidente de carro em meados de 2005.

Ele era esposo de uma tinha minha e penso que eles se casaram antes de eu nascer, então para mim ele era o meu tio também. Eu costumava dormir muito na casa dele porque eu era muito próximo do meu primo que é o filho dele.

Meu primeiro amor (My girl)
Vada sendo hipocrondíaca. Ela achava que havia algo de errado com a sua
"próstata", porém garotas cisgênero como ela não possuem próstata.

Quando ele morreu, fiquei muito impactado, inicialmente. Dei risadas quando eu ouvi a minha mãe recebendo a notícia no telefone porque no mesmo momento eu estava assistindo o filme Rei Leão com o meu irmão e estava passando aquela cena em que o Timão e o Pumba dançam Hula para distrair as hienas. Não importava quantas vezes eu assistia essa cena, eu sempre dava risadas (Rei Leão foi um dos meus filmes preferidos da infância). No mesmo momento, ouvi a minha mãe conversando no telefone com a minha tia (esposa dele) sobre o ocorrido, mas demorei para processar.

Na verdade, eu só fui processar tudo isso quando fui ao velório e olhei para ele no caixão. Como ele havia sofrido um acidente de carro ele foi bastante desfigurado, então o caixão teve que ficar fechado apenas com uma abertura para o rosto. Por mais que as funerárias arrumem os mortos de forma que as pessoas enxerguem eles de forma parecida com como nós nos lembramos deles vivos, ele estava muito inchado e com alguns hematomas. Na hora que eu vi ele naquele estado completamente sem vida que a minha ficha caiu e desabei chorando muito.

Naquela época eu também tive muitos pesadelos, lembro de alguns deles. Em um deles, sonhei que acontecia um desmoronamento na Igreja católica que eu frequentava com os meus pais e a minha mãe havia morrido, lembro que acordei no meio da noite chorando.

Outro pesadelo que lembro com uma certa clareza é que eu ia perdendo meus sentidos, eu ficava cego, surdo e mudo. Por fim tem outro pesadelo que lembro muito pouco, penso que nesse eu estava brincando com meu irmão e fomos dormir em algum momento, então acordei (ainda no sonho) e tentei acordá-lo para voltarmos a brincar, mas ele não respondia. Ele parecia imóvel, não importa o que eu fizesse ele não acordava e se passava muito tempo e ele permanecia assim.

Comecei a ficar com muito medo do sobrenatural. Eu tinha a impressão que via vultos e eu tinha receio de olhar para reflexos que não eram muito claros, como o reflexo em torneiras ou na tela da TV, que naquela época ainda era uma daquelas de tubão com tela bem arredondada. Isso porque quando eu olhava para esses reflexos eu sempre enxergava fantasmas ou coisas do tipo. Hoje sei que eu não enxergava vultos nem fantasmas porque conforme fui crescendo comecei a enfrentar esse medo e passei a checar se os tais reflexos eram de fato de alguma coisa ou o que era o vulto que eu pensava ter visto.

ÀS vezes era alguma toalha pendurada no canto do banheiro que no reflexo distorcido combinado com a minha imaginação fértil se transformava em um fantasma. Muitas vezes o reflexo na tela da TV, na verdade, era algum móvel ou alguma coisa em cima do sofá também.

O meu primo que era filho do meu padrinho também teve dificuldades em lidar com a morte, até porque ele era muito mais novo que eu que já era muito novinho. Ele ficava entediado durante o velório, então ele ficava tentando brincar com as outras crianças e ele gostava de correr muito. O cemitério que ele foi enterrado é muito grande e tem campos verdes enormes, então ele ficava correndo e brincando.

A minha avó não entendia porque ele agia dessa forma e pensava que ele não se importava com o pai e até disse algumas coisas que deixaram ele magoado, mas ele era apenas uma criança, né? A minha avó não era perfeita e ela já falou coisas que magoaram muito algumas pessoas da minha família, mas ela sempre amou muito eles.

Inclusive ela brigava muito com a minha outra prima que também era filha desse meu padrinho e elas ficaram muitos anos sem se falar. Porém, quando minha prima optou para morar no interior de São Paulo, longe da família, eu vi que a minha avó ficou muito triste com isso porque realmente iria sentir falta dela 😔.

Um tempo depois do velório, eu não lembro exatamente se foram meses ou anos, esse meu primo passou a adotar alguns comportamentos muito parecidos com o da Vada no filme, especialmente esse comportamento da hipocondria. Ele costumava ficar enxergando sintomas nele, pensava que ele estava doente.

Exemplo: uma vez ficamos muitas horas jogando videogame e ele ficou com o pulso doendo, ele pensou que pudesse ser alguma coisa séria e ficou muito angustiado pedindo para a minha tia (mãe dele, no caso) levar ele no pronto-socorro. Ela também não é uma pessoa perfeita, né?

Mas ela era muito calma com ele nessa questão e sempre falava para ele que ela levaria sim ele no médico. Enfim, o filme me lembrou muito essas coisas, tanto a minha dificuldade em lidar com a morte e o luto durante a infância quanto do meu primo com a perda do pai. E acredito que no caso dele tenha sido mais difícil já que ele era alguns anos mais novo.


Vada descobrindo o amor e à sexualidade

Outra questão que o filme aborda é a descoberta dos sentimentos românticos e atração física em Vada. Desde o início do filme ela tem uma paixão por um dos professores dela e eles estavam de férias da escola, mas esse professor iria ministrar um curso de redação e poesia durante esse período e ela queria participar para poder ficar perto dele.

Ela consegue o dinheiro para pagar o curso (que era 35 dólares), quando ela chega lá na aula o professor fica surpreso porque era voltada para adultos, mas os outros estudantes convencem ele a deixar ela participar porque eles acharam fofo ela ter o sonho de ser escritora.

Os alunos eram estimulados a escrever sobre os seus sentimentos e a Vada tinha muita dificuldade em fazer isso ou até entender o que é isso e quais eram os seus. Alguns estudantes faziam poemas sobre romantismo e inclusive toque e atração sexual que causavam sensações mistas nos colegas. Enquanto alguns se sentiam estimulados por tais textos, Vada se sentia desconfortável.

Ela também escrevia poemas que não expressavam muito seus verdadeiros sentimentos, como um poeminha que ela escreve sobre comidas gostosas.

Meu primeiro amor (My girl)
Shelly ensinando Vada a passar batom.

Outro contato que ela tem com o romantismo é que o seu pai começa a se envolver afetivamente com uma nova funcionária da funerária chamada Shelly que é maquiadora e responsável por melhorar a aparência dos mortos. Shelly é uma mulher divorciada e ela é muito amável, doce e compreensiva. Inicialmente Shelly tem um bom relacionamento com Vada e ela inclusive se preocupa com os comportamentos esquisitos dela, como a hipocondria e tenta aconselhar o pai dela a respeito disso.

Porém, no decorrer do filme quando Vada descobre que o seu pai estava se envolvendo com Shelly ela começa a sentir ciúme e teme que ele a dê ainda menos atenção. Shelly morava em um trailer, aqueles carros que também são casas por dentro e em uma das visitas que a Vada faz a esse trailer ela vê que Shelly tem muitos livros e gosta muito de ler, então ela pergunta: "Esses livros falam sobre o que?". Shelly responde: "Falam sobre amor", "paixão".

Vada e Thomas. Garotinho excluído
que era seu melhor amigo e
que sofria com diversas alergias.
Vada tinha apenas um único amigo que era um garoto chamado Thomas (interpretado pelo Macaulay Culkin que eu só fui descobrir mais recentemente que era ele quando foi procurar o filme para assistir novamente, na época que eu era criança eu nem tinha reconhecido ele).

Thomas era um menino que era rejeitado pelas outras crianças e elas faziam piadas com a Vada porque ela era próxima dele, dizendo que eles eram namoradinhos e coisas do tipo, mas ela não ligava. O relacionamento entre os dois é muito bonito e puro e Vada começa a se sentir atraída por ele também.

Isso me fez lembrar do meu primeiro amor. Quando eu tinha cerca de 5 anos eu me apaixonei por uma coleguinha da escola que eu estudava e ela também gostava muito de mim, então nós nos considerávamos namoradinhos e andávamos de mãos dadas.

Eu não lembro o nome dela, mas tenho vagas lembranças de como ela era, ela tinha o cabelo naturalmente loiro e ela era bem branca.

Tem uma fica cassete da minha formatura na pré-escola em que ela aparece Lembro que eu ficava falando para as professoras que ela era minha namorada e elas falavam: "Rapha, crianças não namoram" e eu ficava falando dela o tempo todo para outros colegas quando eu não estava com ela. Lembro que quando eu ia dormir eu ficava pensando alto enquanto lembrava dela, eu literalmente soltava algumas palavras durante a noite e o meu irmão ouvia e acordava e ficava me perguntando o que eu estava falando, então eu ficava envergonhado.

Além disso, lembro que eu me atraia fisicamente (ou sexualmente, para ficar mais explícito) por ela, só que eu não tinha a menor noção do que era sexo porque eu era muito novo e não sabia o que eram essas sensações. Eu apenas sei que tinha sonhos com ela e acordava tendo ereção. Um desses sonhos é que estávamos em uma banheira tomando banho, acredito que eu tenha visto uma cena parecida com essa em alguma novela ou filme. Eu costumava sonhar ou até mesmo ficar imaginando durante o dia eu e ela em situações parecidas com os casais das novelas e filmes.

Quando as situações que eu imaginava envolviam pouca roupa ou toques físicos eu tinha ereção, mas eu não tinha nenhuma noção do que era sexo mesmo. Só fui descobrir o que era isso um ano depois quando troquei de escola e me espantei que todas as outras crianças sabiam menos eu.

Infância
Crianças do meu novo colégio do 1ª ano do ensino fundamental
cantavam paródia obscena da música de abertura da série
Teletubbies e eu, inocente, não percebia o conteúdo sexual da paródia.

Lembro que as crianças desse novo colégio cantavam musiquinhas com trocadilhos sexuais e eu reproduzia essas músicas porque achava elas divertidas, mas sem saber qual era o significado Uma dessas músicas era uma paródia da abertura dos Teletubbies que era assim: "Tink Winky, irmão do Dipsy, comeu a Laa-Laa e nasceu a Po!".

Pois, é, eu ficava cantando essa música o dia todo que eu tinha aprendido com os meus colegas na escola sem nem saber que ela tinha um significado sexual. Outra referência sexual que eu acabava reproduzindo na maior inocência sem saber o significado era uma que eu tinha visto em um episódio de Os Simpsons. Eu não lembro qual episódio e nem, qual temporada, então vou tentar descrever.

Lembro que a história se passava em um futuro em que o Bart e a Lisa eram mais velhos, ou eram jovens adultos, ou eram adolescentes e o Bart tinha uma namorada. Tinham várias cenas engraçadas no desenho que ele e a namorada dele decidiam transar. Eles falavam: "hahaha vamos transar", se beijavam e iam descendo até saírem da tela (evidentemente o desenho não mostrava mais que isso).

Eu não sabia o que era transar, não tinha a menor ideia, então eu apenas achava as cenas engraçadas e saia repetindo: "vamos transar" toda a hora, até na frente dos meus pais. Imagina que bizarro? Naquela época a TV aberta costumava passar coisas meio impróprias para crianças durante o dia, Simpsons é um desenho para adultos, mas passava na TV como se fosse infantil 😂😂😂.

Até que finalmente meu pai resolveu me contar o que era sexo, mas ele me contou por texto, ele ia conversando comigo em um caderninho, eu fazia as perguntas e ele respondia escrevendo no caderno e dando para eu ler. Aprendi a ler muito cedo, eu era o único aluno da minha turma na primeira série que entrou na escola sabendo aprendi porque o meu pai me dava aulas particulares em casa.

Vou escrever uma publicação sobre isso e como isso me afetou no decorrer da minha vida, mas esse não é assunto desse post 😂😂😂. Então, fiquei bastante constrangido e envergonhado e foi uma das primeiras vezes que comecei a sentir o luto da adolescência (que inspirou meu poema, o último que postei). Eu sentia que eu estava perdendo a minha inocência e os meus pais às vezes pareciam não gostar disso.

Teve uma vez que passou uma reportagem na TV sobre adolescência, penso que foi no Globo Repórter, não vou lembrar, e eles falavam sobre quando começava a aparecer os pelos no rosto dos meninos. Meu pai falava: "ah, as crianças têm carinha de anjo, ai começam a aparecer esses pelos", eu não sei se ele realmente teve a intenção de me passar a impressão de que era ruim que eu crescesse, mas foi essa a que tive.

Além disso, ele e a minha mãe viviam falando sobre como era bom ser criança, que sentiam saudade dessa fase, então eu pensava: "Quero ser criança para sempre, quero ter carinha de anjo". Inclusive passei a fingir para os meus pais que eu continuava não sabendo o que era sexo mesmo depois de o meu pai ter me contado.


Então as descobertas da Vada no filme sobre amor, paixão e sexo me lembram muito as minhas sobre essas coisas quando eu era pequeno. Além de a forma como ela lida com a morte e o luto, apesar de eu não ter crescido morando em uma funerária nem nada do tipo.

Meu primeiro amor (My girl)
"Você acha que eu sou bonita?
Garotos na escola não acham."

Nesse texto eu não contei detalhes do enredo que poderiam comprometer a experiência de quem não assistiu ao filme, na verdade, comentei coisas que podem talvez melhorá-la.

Eu mesmo não lembrava dessas coisas, penso que tem muitos filmes que são voltados para crianças que carregam mensagens muito profundas que nós só vamos entender mesmo quando formos adultos. Até alguns clássicos da Disney são assim, né?

Enfim, por curiosidade resolvi pesquisar como foi a recepção da crítica a esse filme e fiquei muito chocado ao descobrir que ele recebeu críticas ruins. As notas no Metacritic, Imdb e Rotten Tomatoes são baixas (sites agregadores de críticas de jornais, revistas e portais especializados em cinema e formam uma média em cima dessas análises).

Eu só consigo enxergar isso como injustiça porque o filme é simplesmente lindo e gosto dele desde criança mesmo não entendendo muitas das coisas que ele aborda.

Outra coisa que me surpreendeu foi a atuação da atriz que interpreta a Vada, ela se chama Anna Chlumsky. Ela era uma criança, então ela provavelmente não tinha total compreensão sobre os temas que eram trabalhos no filme, mas ela demonstra muito bem como é a de alguém tão jovem a essas situações.


Eu também descobri que tem uma sequência desse filme que foi lançada em 1994, Meu Primeiro Amor 2 (My Girl 2) e eu ainda não assisti, mas irei e quem sabe eu não faça um textão aqui sobre ele no blog, não é? Eu também pesquisei sobre a vida dela como atriz e aparentemente ela não chega ser consagrada hoje em dia, inclusive parece que a carreira dela teve um hiato de muitos anos, mas nesse filme com certeza ela foi incrível!

Penso que esse é um filme que demonstra como às vezes os críticos estão errados porque ele foi massacrado por eles, mas é lembrado até hoje sendo um clássico que esteve presente na infância de muitos, não é?

Uma teoria minha é que talvez ele tenha sido criticado justamente por tratar desses temas sérios que são meio que um tabu, ainda mais do ponto de vista de uma garota. Tipo quando as teorias do Freud sobre a sexualidade na infância foram criticadas pela sociedade conservadora da época porque era inadmissível considerar que as crianças também tinham e esse filme mostra muito isso: elas amam, se apaixonam e sentem atração também. Apenas não entendem ainda o que são essas coisas.

Claro, sei que o filme foi lançado em 1991 e foi uma época muito diferente da época que o Freud elaborou essas teorias, mas estamos em 2018 e até hoje essas coisas são tabus, apesar de termos caminhado um tantinho.

Quem tiver ficado com vontade de assistir ou reassistir o filme pode facilmente encontrá-lo na Google Play (tanto ele quanto a sequência). Penso que vale a pena, mas se você não quiser gastar, é possível encontrá-lo para download gratuito em sites de filmes. Eu só não vou postar links porque não quero fazer apologia à pirataria e sofrer alguma complicação por causa disso 👀👀.

Você já assistiu esse filme? Tem alguma memória boa ou ruim dele? Gostou? Não gostou? Deixe seu comentário 🤗






Comentários

  1. Olá. Esse filme também era intitulado de 'Meu Primeiro Beijo'. Assisti quando era criança e sempre fazia-me refletir sobre o Amor e o ser humano, seus atos que ainda hoje não compreendo e arrancam prantos e fazem cicatrizes em minha alma. (Não me considerava uma criança "normal" na concepção vigente naquela época ). Como também assisti Meu Primeiro Amor 2. Não suportava ver o momento da morte "spoiler". Quando criança queria que tudo tivessem um Felizes para Sempre....

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    1. Ainda não assisti o Meu Primeiro Amor 2 porque não sabia que ele existia kkk, mas pretendo assistir porque eu adoro o primeiro.

      Obrigado por comentar! Peço desculpas pela demora para aprovar o seu comentário, é que eu criei um email exclusivamente para moderar os comentários, mas me atrapalhei todo e acabei não visualizando as notificações de novos comentários kkk

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  2. Eu já vi esse filme, aliás vi várias vezes. Ele toca em temas importantes e delicados, com certeza é um clássico querido por muitos, não entendo o o porquê das críticas negativas. É um filme bonito mas muito triste, não me conformo como final até hoje.

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  3. Gostei muito do seu relato, nossa eu viajei em suas histórias!!

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