A entrevista que dei para o Jornal Folkcomunicação me deixou inspirado para escrever sobre essa coisa de reencontrar antigas paixões da infância. Fiquei pensando em como a minha vida se enveredou por caminhos diferentes que eu nem imaginava, o quão surpreso será que o meu antigo eu criança ficaria se encontrasse o meu atual? Será que ele ficaria feliz, esperançoso ou desapontado?
E também estou iniciando um novo projeto de blogagens coletivas. Se tratam de um tipo de interação entre blogueiros em que o organizador escolhe um tema e todos os participantes publicam um texto em seus respectivos blogs de acordo com ele na data estipulada (todos postam ao mesmo tempo). Então pensei que esse tema seria ótimo para uma primeira edição dessa interação, por que não? Esse texto faz parte da nossa 1ª Blogagem Coletiva - Maio 2019. Se você gostar das minhas reflexões neste post, não deixe de conferir os textos dos outros participantes que vão estar linkados no final dessa publicação 💕
E se você também for blogueiro e gostou do projeto, entre no grupo Blogs Unidos na BlogaWeb, nossa rede social de blogueiros e blogueiras, as blogagens futuras serão organizadas e anunciadas por lá (mensalmente).
Então, bora para o meu texto? 😇
Crescer é difícil
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Poema meu sobre como foi difícil para mim crescer. Leia outros poemas meus publicados no blog. |
Quem acompanha meu blog sabe que a infância e adolescência me marcaram muito. Especialmente a transição entre as duas fases. Foi o momento mais difícil da minha vida e que carrego marcas até hoje.
Eu não queria crescer, queria ser aquela criança para sempre. Porque eu era aceito e amado, eu tinha atenção dos meus pais e outros adultos que me cercavam. Só que conforme crescemos, vamos nos tornando outra pessoa. Nossos gostos mudam, surgem as opiniões, nossa aparência passa por muitas transformações na fase da puberdade. É como se o nosso antigo eu morresse e nascesse um novo. É por isso que meu poema se chama "Luto da Adolescência", é o luto pela morte do meu antigo eu que eu vivenciei quando era pequeno e por muitos anos da minha vida, até recentemente.
Eu era como o Peter Pan, personagem do autor escocês J. M. Barrie, por isso escolhi essa imagem lá de cima para ilustrar a publicação.
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As Aventuras de Peter Pan (1953), animação clássica da Disney. (Imagem retirada da internet). |
Peter não queria crescer, ele vivia na fantasiosa Terra do Nunca em que as crianças eram crianças para sempre. Seus seguidores eram os garotos perdidos, crianças que iriam parar na Terra do Nunca após se perderem de suas famílias por descuido dos pais ou de suas babás.
No teatro, o vilão Capitão Gancho tradicionalmente é interpretado pelo mesmo ator que interpreta o pai de Wendy e seus irmãos, para passar a noção de que os adultos são todos piratas.
A história original já trazia umas reflexões interessantes e conversava com as crianças sobre o medo de ser adulto, mas uma versão de Peter Pan que na minha opinião levou todos esses conceitos a outro patamar foi o filme Hook de 1991 (GIF abaixo).
No filme Hook - A Volta do Capitão Gancho (1991/1992) de Steven Spielberg, Robin Williams interpreta um Peter Pan que cresceu e se esqueceu de como era ser criança. Ele precisa reencontrar seu antigo eu para salvar seus filhos que foram sequestrados pelo malvado pirata.
O longa não conversa apenas com as crianças, mas também com os adultos que deixaram sua criança interior morrer. O abandono que os garotos perdidos tiveram de seus pais/cuidadores é simbólico. Eles não foram esquecidos na rua, foram dentro de seus próprios lares porque seus pais estavam muito ocupados com seus trabalhos e suas vidas de adulto para darem atenção e carinho aos seus filhos. Os pequenos se revoltam e fogem para a Terra do Nunca desejando serem crianças para sempre e nunca se tornarem iguais aos seus pais.
No filme, Peter é assim, ele se tornou um pai workaholic que nunca tem tempo para seus pequenos.
"Peter Pan se tornou um pirata"
- Fala de Wendy, que agora é idosa, no filme.
Eu me tornei um pirata?
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Duas Vidas/The Kid (2000), outro filme com reflexões interessantes sobre esse tema. Na foto vemos Russ, o protagonista adulto, encontrando sua versão com 8 anos. (Imagem retirada da internet) |
Outro longa que gosto muito e que apresenta reflexões nesse sentido é o filme Duas Vidas/The Kid (2000) da Disney. Nele, conhecemos Russ (Bruce Willis), um adulto muito bem-sucedido financeira e profissionalmente que é consultor de imagem. Russ tem alguns sintomas psicológicos aparentes, além de tiques, ele também tem uns surtos em que ele chora e diz a frase: "alguém chame uma ambulância" que nesse momento parece não ter nenhum sentido.
Brinquedos, e coisas referentes a sua infância, começam a aparecer em sua casa aleatoriamente, como um aviãozinho vermelho que ele tinha. Posteriormente aparece também um pequeno menino gordinho de franja que mais tarde Russ descobre ser ele mesmo com apenas 8 anos. O pequeno Russ (Spencer Breslin) fica totalmente decepcionado ao encontrar seu eu adulto e ver o que ele se tornou.
A convivência com seu eu criança faz Russ relembrar seus sonhos de infância e ele também acaba descobrindo alguns traumas há muito tempo esquecidos, inclusive o significado da frase que ele diz sempre que surta (da ambulância). Não vou dar spoilers porque vale muito a pena assistir!
Na Psicanálise existe um mecanismo de defesa do ego chamado repressão (ou recalque) que consiste na nossa mente esquecer antigos traumas e lembranças que provocam angústia para não ter de lidar com elas. Porém, apesar de esquecidos, tais traumas ainda aparecem na forma de sintomas (como os vários que Russ apresenta). O filme é bem simbólico e representa a jornada de autoconhecimento de uma pessoa olhar para o seu passado, especialmente sua infância, e elaborar suas dores. O choro do pequeno Russ nada mais é do que a voz do inconsciente gritando que o Russ adulto tenta silenciar.
A criança interior de Russ não estava morta, ela estava bem escondida lá nas profundezas de sua mente. Era muito difícil ouvir o seu choro e seus questionamentos, por isso ele preferiu escondê-la (inconscientemente). Não era o Russ criança que estava decepcionado com o que ele se tornou, mas ele mesmo adulto que não admitia que muitas coisas na sua vida não faziam mais sentido.
Meu pequeno eu
Se esse desafio tivesse sido organizado há alguns anos, talvez eu não conseguiria escrever. Houve blogueiros que não quiseram participar dessa blogagem coletiva justamente porque não estavam prontos para fazer uma reflexão tão dolorosa e profunda.
Mas hoje posso dizer que o pequeno garotinho de outro planeta em seus 6~7 anos ficaria orgulhoso. Eu não acreditava que eu teria coragem de enfrentar as coisas que enfrentei na minha vida. Algumas vezes, mesmo criança, pensei na possibilidade de como seria melhor simplesmente não continuar vivendo.
Recebi o diagnóstico de transtorno afetivo bipolar (TAB) apenas recentemente, mas apresento problemas de humor desde criança, crises de depressão. Ainda na infância já havia abandonado muitos sonhos, como o sonho de ser escritor, que acredito que foi um dos que esqueci mais precocemente.
Mas agora em 2019 vejo que tive coragem de enfrentar a vida, meus pais que na infância e adolescência me cerceavam, meus medos, a sociedade e abraçar os meus gostos, minhas paixões, independentemente de não ser aceito por muitas pessoas. Eu preciso mesmo que todos me aceitem?
Quando eu era pequeno eu queria trabalhar com criação, escrevendo, desenhando. E aqui estou, sou um artista independente de certa forma e esse é apenas o começo. Quero escrever um livro e estou estudando e trabalhando para isso. Já comentei sobre esses planos algumas vezes aqui no blog. Não tenho pressa nem prazos, o importante é que saia um dia e que eu não pare de trabalhar nos meus sonhos.
Nunca é tarde para olhar para o seu lado criança, aquele que sonha. Se a sua criança se decepcionaria com o que você é hoje, saiba que você ainda está vivo e ainda pode deixá-la orgulhosa.
- A criança que eu era se orgulharia do adulto que me tornei? - Mundo da Nak
- Orgulho do adulto que sou - 7Smiles
- A criança que eu era se orgulharia do adulto que sou? - Lendas e Poesias
- 28 anos depois: a pequena Thayama estaria orgulhosa de onde chegou? - Thayama Matos
- Meu antigo eu teria orgulho de mim? - Mãe ao cubo
- A criança que eu era se orgulharia do adulto que me tornei? - O instável Mundo da Juh
- De volta ao meu antigo eu - Minha Vida em Quatro Atos
- Seria o nerd de hoje o adulto que se recusou a crescer - Minha Vida Geek
- A criança que eu era se orgulharia do adulto que me tornei? - Escritas Domésticas
- Projeto dear old me - Not to Disappear
- 28 anos depois - Reflexões Escritas
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Se você gosta de literatura, confira também o blog da minha amiga Ana Catarina:

Blog Tudo Sob Linhas, um blog para amantes de livros. Reviews & Escrita Criativa | Reflexão & Opinião.
Olaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!
ResponderExcluirÉ tão bom ler os teus trabalhos. Sabes que estava ansiosaaaaaaaaa <3
Não sabia que havia o Peter Pan 2 e também desconhecia a existência The Kid. Tenho de ver ahaahhaah
Pelo que li sobre o Garoto, só poderia estar super orgulhoso. Um Garoto forte, determinado e consciente (é o que a escrita transmite). As feridas ficam sempre, como lidamos com ela é diferencia.
Mais um belo texto. Fiquei mesmo arrepiada. <3
Beijokitaz
www.devaneiosdemissl.com
Esse filme com o Robin Williams não é uma sequência, está mais para uma versão alternativa, mas é bem legal!
ExcluirNão sei qual nome utilizaram para esse filme aí em Portugal.
Parabéns pelo texto! Foi uma alegria participar desta blogagem coletiva! Também pretendo participar da próxima.
ResponderExcluirTambém gostei muito. Foi bem enriquecedor.
ExcluirEspero que venham muitas outras ❤
Amei seu texto e vou assistir esses filmes que vc citou. Parabéns por ter persistido.
ResponderExcluirA vida adulta não é fácil mais n podemos desistir.
Abs
São muito bons. Adoro o Robin Williams ❤
ExcluirOlá meu caro...
ResponderExcluirBem, minha criança feliz, travessa, linda, insuportável e ADULTA... detestava outras crianças (aliás, sigo não gostando de crianças) e preferia os cantos com livros e caderno. Ela queria ser escritora e inventar mundos, realidades paralelas e adorava a atenção dos seus quando disparava a ler suas histórias malucas. Eu cresci e fui fazer psicologia. Me tornei psicanalista até perceber que as pessoas eram a minha melhor matéria prima. Gosto de ouvir e de moldar os humanos que conheço no papel, através de frases bem pontuadas.
A criança que eu fui não estava errada sobre o futuro, mas o tempo dela passou e foi muito bom. Gosto de observa-la e sabê-la criança em seus mundos-vidas. Só... o dia seguinte a essa fase é incrível porque eu dei oportunidade a ele.
bacio
Interessante como aquela criança que gostava de criar histórias se tornou uma adulta escritora. Acho que de certa forma a pequena criança ainda está viva ai.
ExcluirObrigado por comentar ❤
Acho que todos nós passamos por essa fase de não querer crescer, né? Mas toda fase tem a parte boa. O importante é nunca esquecermos quem somos de verdade :)
ResponderExcluirSeu post tá extremamente completo e gostoso de ler. Adorei as reflexões e adorei também os filmes. Aproveito a deixa pra falar de dois filmes que tratam em partes desse mesmo assunto; um é "De Repente 30" que a pequena Jenna se decepciona com a Jenna adulta e o filme "Quero ser grande" com o Tom Hanks, que ele é um menino dentro do corpo de um adulto. Faz a gente refletir sobre a visão de nós mesmos quando crianças.
E se tiver mais blogagens coletivas super tipo participar.
Até!
Adoro "De Repente 30". É muito legal!
ExcluirAgora esse outro nunca assisti, vou pesquisar. Obrigado pela dica.
Participe sim, vou bolar uns temas bem legais ❤
Que texto bom de ler, a fase da adolescência não foi uma das melhores, mas valeu a pena pelo que me tornei hoje.
ResponderExcluirCom certeza! Momentos tristes também são importantes.
ExcluirBem... por onde começar??
ResponderExcluirAcho que a.infância consegue marcar muito a vida de uma pessoa posteriormente, principalmente pela negativa... e como ultrapassar isso?
Cada vez mais estou a amar ler o teu blog, porque não só tenho a tua perspetiva sobre o mundo como aprendo mais com a minha doença!
Fico feliz que você esteja gostando!
ExcluirQual a sua doença? Transtorno bipolar também?
Adorei sua abordagem sobre o assunto! Tenho medo da minha criança não se orgulhar do meu adulto de hoje =/ Mas temos que seguir tentando dar o melhor de si todo dia!
ResponderExcluirEla se orgulharia de ver que você ainda não desistiu ❤
ExcluirAchei muito bom seu texto. Gosto das minhas passagens por aqui. Seus textos sempre são muito cativantes.
ResponderExcluirOlá! Fico feliz que você esteja gostando do blog ❤
ExcluirQue texto legal, eu tive uma infância meia maluca, mas por parte dos meus pais foi bem aproveitada, sofri mesmo é fora de casa, mas meu lar sempre foi de amor. Estou querendo trazer um tema de bullying para meu blog, pois sofridos bastante. Acho que se eu fazer uma texto desse, tenho que tirar um tempo para desenvolver e fazer auto análise. Parabéns pela reflexão.
ResponderExcluirXoxo S 🌻
Pode ser que seja doloroso, mas com certeza será bem edificante!
ExcluirQuando escrevê-lo, me mande, vou adorar ler ❤
''Se a sua criança se decepcionaria com o que você é hoje, saiba que você ainda está vivo e ainda pode deixá-la orgulhosa.''
ResponderExcluirQue belo e profundo. Achei muito tocante.
Gostei muito das suas descrições sobre os filmes também , para relacioná-los com o tema e com o que você queria dizer sobre si mesmo.
Eu vi essa blogagem e eu refleti bastante sobre o tema pra mim mesmo, apesar de não ter participado. Acho mesmo delicado e fico feliz que você tenha conseguido enfrentar tanta coisa e que esteja no caminho dos seus objetivos!
Você ainda tem muitos planetas a conquistar!
Você pode participar das próximas. A ideia é que tenha uma blogagem por mês ❤
ExcluirEu sou uma pessoa muito reflexiva, então estou sempre relacionando coisas que consumo (livros, filmes, etc) com coisas que eu estudo (Psicologia) e também com minha própria análise/terapia.
Fico feliz que você tenha gostado e espero você nas próximas blogagens coletivas ❤
Com certeza irei assistir esse filme que citou, na verdade eu não conhecia! Puxa... com certeza a minha criança não se orgulharia muito de quem sou hoje não... pois quero realizar tantas mais tantas coisas que essas coisas requer dinheiro e no momento não tenho...
ResponderExcluirTalvez alguma coisa que não demande dinheiro você possa fazer ou então ela se orgulharia apenas de ver que você ainda não desistiu ❤
ExcluirParabéns pela iniciativa e pelo texto. Bastante profundo e tocante. Te entendo perfeitamente, apesar de ser uma versão em carne e osso de Peter Pan, como minha família mesmo diz, rs... entendo seu pensamento e faz todo sentido. Ser criança é mais fácil mesmo... as pessoas perdoam seu erros e te ajudam. Qdo crescemos é cada um por si e ai de você errar... muitas vezes será massacrado. Fico feliz em ter participado contigo dessa blogagem coletiva no Minha Vida Geek e espero que hajam muitas outras. Grande abraço, Claudia Sardinha
ResponderExcluirEm breve vou divulgar a próxima ❤
ExcluirQue bom que gostou de participar, gostei muito do seu post também!
Oiee
ResponderExcluirAdorei o texto!!
Eu tive uma adolescência bem conturbada e bem difícil por minha mãe. Não sei até quanto isso me afetou e claro que me trouxe alguns problemas de ordem psicológica. Hoje me sinto mais fortalecida em relação a ela e tento que não me afete mais.
Gosto dos posts que encontro por aqui. Obrigada!
bjs
A gente sempre tem cicatrizes, elas fazem quem nós somos. Fico feliz que você tenha superado ou esteja superando esses problemas.
ExcluirObrigado pelo comentário e fico feliz que você goste dos meus posts, espero te ver mais vezes por aqui ❤
Cara, adorei o post! Eu sempre me preocupei muito em não perder a essência e tentando ser aceito quase me perdi disso literalmente adoecendo. Assisti aos filmes mencionados, mas lendo seu post me deu vontade de ver novamente, acho que com o passar do tempo, nossa visão vai mudando e conseguimos ver coisas que antes não percebíamos. Quanto aos "adultos traumatizantes" que nos fazem temer crescer, convivi com alguns deles e o bom de conhecer a dor, olhando bem nos olhos dela é que você aprende a machucar, mas também a evitar essa dor, e tirando algumas exceções , isso é opcional, então cada criança ou adolescente( na verdade adultos, idosos ...) que inocentemente se expões a mim hoje se depara com alguém que mesmo quando não concorda ou entende, mesmo muitas vezes tentado a jogar as frustrações nos ombros de quem dificilmente revidaria, respeita e espero assim quebrar ao menos um elo dessa enorme corrente de opressão.
ResponderExcluirEu assisti esses filmes quando era criança, mas demorei muitos anos para entender as mensagens mais profundas deles. Algumas coisas conversam com adultos mesmo. Acho interessante como um mesmo filme pode conversar com dois públicos distintos de formas diferentes ao mesmo tempo.
ExcluirAchei o seu comentário bem interessante! Principalmente essa questão de jogar as frustrações nos ombros de crianças que não tem tantas condições de se defender emocionalmente ainda. Acho que muitos adultos fazem isso sem nem perceber.
Somos tão diferentes...A transição nunca é a mesma...E tudo depende muito da nossa base... O crescer assim como o envelhecer não precisam ser dolorosos...É algo inevitável!!!
ResponderExcluirQuando estão firmados, quando temos o apoio das pessoas que amamos e confiamos, quando sabemos quem somos e o que queremos essa "fase" é menos traumatica, eu diria até tranquila, agora quando não temos convicção de quem somos, do que queremos, quando as pessoas a nossa volta, não estão nos "vendo", aí sim é complicado...
Abraços
Concordo, mas na cabeça de uma criança a vida adulta às vezes parece tão assustadora. Obrigado pelo comentário ❤
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