Rumo ao veganismo? Parei de comer carne

(Imagem retirada do site Pixabay)

Olá, queridos. Ando meio sumido do blog porque estou passando por algumas transições na minha vida. Há alguns dias me mudei do apartamento em que eu morava no centro de São Paulo, estou ainda me adaptando novamente ao tratamento medicamentoso para o meu transtorno (a trancos e barrancos) e ainda não estou completamente estabilizado do meu quadro, mas estou progredindo.

Eu não estou me preocupando tanto em produzir conteúdo com tanta frequência porque estou respeitando o meu tempo de assimilar as coisas e vir aqui escrever, mas hoje resolvi compartilhar com vocês uma dessas transições: há cerca de duas semanas aderi ao vegetarianismo. Esta mudança de estilo de vida tem sido muito mais fácil do que imaginei que seria ao ponto que estou planejando me converter ao veganismo total. Então, aqui vou compartilhar um pouco dos motivos que me levaram a isso.

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O principal deles são questões ecológicas, em segundo lugar saúde e bem-estar. Contudo, conforme fui pesquisando mais e mais sobre o assunto, acredito que a questão da saúde adquiriu o mesmo nível de prioridade das questões ambientais envolvendo o não consumo de carne. Vou tentar explicar brevemente cada um desses tópicos.

A indústria da carne é a maior causadora de devastação ambiental global

(Imagem retirada da internet)

Acredito que está seja uma das informações mais chocantes para a maioria das pessoas. Isso porque pouco se fala sobre isso na mídia. Sempre que vemos declarações do governo ou até mesmo de ONGs sobre essas questões ecológicas, os impactos ambientais da pecuária são simplesmente omitidos em prol de bodes expiatórios como canudos de plástico. Para se ter uma noção, os canudos de plástico representam apenas 0,01% da poluição de plástico nos oceanos. O documentário Cowspiracy (2014, presente na Netflix, recomendo muito), discorre sobre esses motivos.

Basicamente, a indústria da carne, dos ovos e dos laticínios movimenta muito dinheiro o que também propicia poder político e influência. Isso faz com que, através do lobby, essas empresas consigam manipular políticas públicas relacionadas ao meio ambiente e até mesmo alimentação. As principais ONGs ambientalistas mundiais evitam ou simplesmente ignoram essas questões por receio de perder patrocínios, financiamento ou sofrer represálias.

Vou tentar resumir alguns dados apresentados no documentário para ver se fica mais claro. A população humana mundial atual é de 7 bilhões de habitantes. A maior parte desses indivíduos possui uma dieta baseada em carne e derivados de origem animal. Aqui no Brasil, por exemplo, um cidadão médio consome carne em todas as refeições do dia, praticamente. O problema é que para atender essa demanda colossal, é necessária a criação de uma população de animais gigantesca.


O processo digestivo dos animais produz uma quantidade absurda de metano, um dos gases do efeito estufa que mais contribuem para o aquecimento global. A emissão de gases poluentes provenientes da pecuária é maior que o consumo de combustíveis fósseis de todos os meios de transporte existentes (carros, caminhões, aviões, etc), sendo a principal fonte de poluição atmosférica.

A pecuária também é a principal causa de desmatamento porque florestas e outros biomas são destruídos tanto para abrigar o gado, quanto para a plantação de monoculturas (principalmente soja e milho) que são utilizadas na alimentação desses animais. O cultivo desses grãos também é responsável por um consumo exagerado de água potável utilizada na irrigação dos mesmos, ao ponto que muitos rios secam antes de chegar ao mar porque todas as suas águas são drenadas para este fim. Os grãos utilizados para alimentar os animais também recebem uma quantidade absurda de agrotóxicos que, além de contaminar a carne, poluem o solo e vão parar nos rios e oceanos. A quantidade de dejetos do gado é absurda e também vai para os rios e oceanos causando muitos prejuízos ambientais.

Dessa forma, se a maior parte da população tivesse dietas baseadas em vegetais, reduziríamos drasticamente a emissão de gases causadores do aquecimento global, o uso e o desperdício de água doce, o desmatamento e destruição de biomas e ecossistemas, uma redução na extinção em massa de espécies de animais, plantas e insetos silvestres, e por consequência nas alterações climáticas. A quantidade de terra necessária para produzir proteínas de origem vegetal para consumo humano é infinitamente menor do que a usada para as monoculturas utilizadas na ração que alimenta o gado, o que além de reduzir o desmatamento também poderia propiciar o fim do problema da fome no mundo.

A agricultura animal é a principal causa da devastação da floresta amazônica aqui no Brasil e existe uma previsão assustadora de que dentro de 10 anos ela pode ser completamente extinta. Isto porque existe um limite de destruição da floresta em que ao ser ultrapassado o bioma entra em colapso e não consegue mais se recuperar, se autodestruindo sozinho. Nós já estamos bem próximo deste limite e alguns sinais já podem ser observados: as florestas estão mais secas por causa da redução de chuvas, o que tem aumentado as queimadas, como ocorreu no final do ano passado.

Os impactos do fim da floresta amazônica seriam terríveis aqui no Brasil. Ela é responsável pela umidade da maior parte do país, os estados da região sudeste sofreriam com secas terríveis. Isso iria ocasionar fome, desemprego, falta de água, colapsos econômicos. Aliás, existem previsões que dentro de alguns anos não haverá mais água aqui em São Paulo.

Outro problema grave é o consumo de carne de peixe e frutos-do-mar. A pesca predatória tem feito com que a população de peixes não consiga se reproduzir adequadamente fazendo com que muitas espécies estejam ameaçadas de extinção. Existe uma previsão que até 2048 não haverá mais peixes nos oceanos. Isso é um dado simplesmente assustador e alarmante. Ainda mais considerando que a presença de peixes e outros seres vivos nos oceanos é fundamental para a vida de todo o planeta, o nível de oxigênio da água está diretamente relacionado a isso, influencia as correntes marítimas e pode ocasionar mudanças climáticas terríveis. Considerando, também, que nossos oceanos já estão completamente poluídos com lixo plástico e microplásticos.

Não vou me estender mais nessa questão porque são muitos dados, recomendo assistir o documentário completo para quem quiser se informar a respeito das consequências ambientais da indústria da carne, ovos e laticínios. O mais chocante de tudo isso é que o colapso global ambiental não é algo de um futuro distante, ele já está acontecendo.

Dieta baseada em vegetais é melhor para a saúde

(Imagem retirada da internet)

Outro documentário que assisti recentemente foi The Game Changers (2018) que possui a participação de figuras como Arnold Schwarzenegger. Ele apresenta informações sobre como dietas baseadas em vegetais são melhores para o organismo humano, em especial para o melhor desempenho de atletas.

Basicamente, apesar de sermos onívoros, a espécie humana possui uma anatomia mais indicada para o consumo de vegetais. Possuímos um intestino longo diferente do de animais carnívoros e que é melhor para digestão de plantas. Conseguimos enxergar muitas cores, o que evolutivamente está relacionado com a necessidade de identificar frutas.

A ingestão de proteínas de origem animal libera compostos inflamatórios no nosso organismo que pioram nossa imunidade, estão relacionados com uma série de doenças crônicas preveníveis e até mesmo o surgimento de câncer. Em contraste, as fontes de proteínas de origem vegetal são ricas em compostos antioxidantes que possuem efeito contrário e, inclusive, retardam o envelhecimento. É cientificamente comprovado que quase todos os alimentos vegetais ricos em proteínas contém todos os aminoácidos necessários para o nosso organismo. A ideia que pessoas com dieta vegetariana ou vegana possuem carência nutricional de proteínas é falsa, segundo um estudo mostrado no documentário, elas, na verdade, tem um nível muito maior de absorção desse tipo de nutriente. Uma dieta baseada em vegetais também ocasiona ossos e músculos mais fortes. As carnes, principalmente a vermelha, também possuem uma quantidade de componentes ruins para a nossa alimentação que não compensa frente aos seus benefícios nutricionais.

Outro dado que me deixou bem surpreso é que a carne é muito mais contaminada com agrotóxicos e outras substâncias nocivas a nossa saúde do que vegetais, mesmo vegetais não orgânicos. Isso acontece porque os agrotóxicos presentes na ração dos animais acumulam-se nos tecidos adiposos deles. Além de estes mesmos tecidos serem contaminados com antibióticos e outros medicamentos utilizados neles. O que também contribui para o desenvolvimento de super bactérias.


Quando me tornei vegetariano, resolvi que eu ainda comeria derivados de leite e ovos, porém, conforme fui pesquisando mais a respeito destes alimentos, decidi que vou me tornar vegetariano estrito e vegano (gradualmente). O leite, por exemplo, além de ser extremamente contaminado com agrotóxicos, assim como a carne, também possui uma série de prejuízos para nossa saúde. Ele provoca desequilíbrios nos níveis de estrogênio e testosterona em pessoas com aparelho reprodutor masculino, aumenta o risco de desenvolvimento de câncer de mama e até aumento do útero em pessoas com aparelho reprodutor feminino. Isso porque o leite de vaca é feito para alimentar e desenvolver bezerros, que são animais muito maiores que seres humanos, por conta disso podem causar todas essas alterações e desequilíbrios hormonais em nós.

Uma dieta baseada em vegetais também melhora o desempenho sexual de pessoas com aparelho reprodutor masculino. Propicia ereções mais firmes e mais duradouras. Um dos rapazes analisados no documentário teve um aumento de 500%. Contrariando noções equivocadas de que carne proporciona maior "virilidade".



Recomendo esses dois vídeos para quem quiser se informar mais sobre esse assunto, eles contam com a participação de uma nutricionista especialista em dietas vegetarianas e veganas.

Concluindo

Enfim, é muita informação, mas é isso. Já faz um bom tempo que flerto com essas ideias, mas demorei bastante para colocar em prática. Eu sempre achava que seria difícil, pensava nas dificuldades em ter uma dieta equilibrada, nos inconvenientes que eu teria em eventos sociais.

No entanto, foi só eu colocar em prática para ver que não é esse bicho de sete cabeças. Acredito que eu esteja me alimentando ainda melhor agora porque tenho uma dieta bem mais equilibrada e variada, cheia de legumes, grãos integrais diversos, várias fontes de proteína diferentes. Tenho me divertido bastante aprendendo novas receitas. Hoje fiz uma feijoada vegana que ficou uma delícia. Outro dia, fiz macarrão integral de batata-doce e espinafre com proteína de soja.

Acredito que tem sido uma transição fácil porque já faz um bom tempo que tenho contato com a culinária vegetariana e vegana. O meu prato favorito é vegano, inclusive, e adoro falafel também (um bolinho árabe feito com grão-de-bico). Então, eu já tinha consciência que comer de forma saudável e sem carne não significa não poder comer coisas gostosas e variadas. Assim como também não significa ter carência nutricional.

Eu não estou sentindo falta de carne porque ela era só um dos vários tipos de alimentos diferentes que eu consumia.

E vocês, conheciam todas essas informações sobre saúde e ecologia envolvendo o consumo de carne? Comentem aqui embaixo, compartilhem este post com seus amigos e familiares que possam se interessar, isso me ajuda muito 😇

[Observação: caso tenha interesse em adotar esse estilo de vida, recomendo que consulte um nutricionista ou nutrólogo para avaliar sua dieta e fazer exames, inclusive, analisar a possível necessidade de suplementação de vitamina B12. A maioria dos vegetarianos faz suplementação desta vitamina porque devido aos agrotóxicos e ao cloro presentes na água tratada que bebemos, ela não consegue ser obtida em quantidade suficiente em alimentos vegetais.]



Comentários

  1. Olá, tudo bem?!?!
    Me senti bastante confortável com sua postagem porque assim como você, sou vegana crudívora e essa escolha me ajudou bastante, cada dia, conheço mais e fico mais satisfeita com tantas opções em uma dieta baseada em frutas, vegetais, folhas e grãos. Minha escolha pelo veganismo foi por saúde, depois um pensamento mais integral de preservar o planeta, os animais, tornou-se uma causa, porém, com mais resiliência, mais afetividade. Hoje, me sinto integrada ao planeta, à terra. Então, priorizo orgânicos, plantar e produzir minha comida, participar de eventos para tratar de alimentação consciente, etc...

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    1. No meu caso, o motivo inicial foi ecologia, porém, conforme fui descobrindo os benefícios para a saúde, fiquei bem surpreso e ainda mais seguro da minha escolha.

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  2. Hallo... Eu já tinha conhecimento dessas informações e achei bacana você compartilhar com os leitores essa nova transição da tua vida.
    Não sou vegetariana, mas acho admirável quem consegue seguir essa dieta/estilo de vida...

    Küss 😘

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    1. Obrigado ❤, mas não é tão difícil quanto parece. Eu demorei bastante para colocar em prática justamente porque achava que seria complicado, mas não foi. Claro que não posso generalizar porque isso depende muito da relação que cada pessoa tem com a carne e alimentos derivados.

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  3. Ótimo saber que você está progredindo. E gostei muito de conhecer os seus motivos, cujos quais, levaram você a essa mudança de estilo de vida. Achei muito bom que compartilhou aqui com a gente. Porque mesmo não me considerando vegana, eu não gosto de carne e nem como carne desde a adolescência quando pude fazer minhas próprias escolhas alimentares. Então, sempre tive muita curiosidade sobre esse assunto. Até porque não é somente não comer carne, né? É toda uma reeducação alimentar e consciência por trás desse estilo de vida.

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  4. Olá! Sou bióloga, então entendo bem essa preocupação ambiental. Faço minha parte estando atenda aos resíduos produzidos, então sou daquelas que anda com sacola reutilizável na bolsa. Bom sua opção pelo veganismo. Eu continuo consumindo carne; como disse, procuro cooperar com o meio ambiente de outras formas. Vale lembrar que não dá para demonizar a ingestão de proteínas animais, as pesquisas apontam que foi justamente esse consumo que nos diferenciou de outros animais, auxiliando no desenvolvimento do raciocínio. Enfim, devemos fazer escolhas que tragam qualidade de vida pra gente!

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    1. Oi, Maisa, tudo bem? Você deve entender mais desse assunto do que eu, já que você é bióloga e eu sou leigo, porém, em um dos documentários que cito no post (o "The Game Changers), é mencionado que o que propiciou nosso cérebro super desenvolvido foi justamente os vegetais porque o nosso cérebro é movido a base de glicose e a carne é pobre nesse nutriente. Pesquisas recentes em arqueologia também indicam que as dietas dos nossos antepassados, apesar de conterem carne, ainda eram mais baseadas em vegetais. Acreditava-se que eram mais baseadas em consumo de carne porque os fósseis vegetais são mais difíceis de serem identificados, porém, com o avanço da tecnologia se tornou possível identificar esses fósseis (outro dado mostrado neste documentário).

      Além disso, a carne que eles consumiam era muito mais saudável já que eram animais livres, que não passavam a vida sendo torturados e que não tinham uma dieta baseada em ração cheia de agrotóxicos.

      Concordo que não devemos demonizar a ingestão de proteínas animais, a carne com certeza teve algum papel na sobrevivência e evolução da nossa espécie, contudo, a questão é analisar se faz sentido consumir carne hoje, considerando todos os fatores ambientais.

      E, em termos de saúde, a carne possui muito mais fatores antinutricionais que os alimentos vegetais. Possuem fatores de oxidação e inflamação do nosso organismo, alteram as populações de bactérias presentes no nosso intestino que também liberam mais compostos inflamatórios, etc.

      O consumo de carne não é sustentável e da forma que tem sido feito, também não é saudável.

      Obrigado pela sua visita e pelo seu comentário, espero te ver mais vezes por aqui ❤

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  5. Já tem um tempo que quero parar de comer carne. Eu nunca fui de comer muita carne, mas quero acabar com isso de vez. Eu sigo ativistas como a Luísa Mel e a Rayneon, e elas me inspiram muito nessa questão. Eu ainda não consegui, por vir de uma família que consome muita carne, que possui uma churrascaria, mas aos poucos estou cortando e tenho certeza que vai dar certo. Adorei seu post, trouxe muitas informações que só confirmam o que eu quero. Desejo sucesso na sua transição

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    1. Quando você finalmente conseguir, vai ver que não é tão difícil quanto a gente pensa. No geral, melhorei muito a minha alimentação porque ao tirar a carne e ter que substituí-la nutricionalmente, reaprendi a comer. Hoje tenho uma alimentação mais balanceada. Não só pela retirada da carne, mas por estar variando mais os tipos de alimentos que consumo.

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  6. me tornar vegana é uma meta de vida, infelizmente ainda não consegui cortar a carne por completo, mesmo tendo noção do sofrimento aos animais, da hipocrisia em amar cachorros e gatos, ter dó de todos os animais mas ainda contribuir com essa indústria fudida, mas cortar a carne ainda é complicado mas me gera sofrimento por isso é meta na vida.

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    1. Quando você finalmente conseguir, vai ver que não foi tão difícil. Pelo menos meu sentimento é esse.

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  7. Oi, tudo bem? Mudar é sempre um desafio. Seja de casa, de cidade, ou mesmo mudar nossa própria personalidade. No início desse ano também decidi tomar novos rumos e aderir ao Ayurveda. Algumas pessoas aliam ao veganismo mas eu ainda não senti essa necessidade. Sigo numa alimentação saudável e prática de exercícios. Um abraço, Érika =^.^=

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  8. Oii
    Gostei bastante do seu texto. Super necessário o assunto e que precisa ser levado mais a serio, antes que nao de tempo de salvar nosso mundo

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  9. Bem bacana ler seu texto nesse momento em que me encontro. Estou mudando mais uma etapa da minha vida alimentar e nela incluí mais receitas vegetarianas. Me lembro de toda uma infância, na qual minha avó, que era quem cozinhava a maior parte da comida de casa, fazer muitos pratos com grãos e legumes. Estou resgatando essa prática, mesmo que não almeje chegar ao veganismo. Abraços.

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    1. Tem pratos muito gostosos, né? Com o tempo até o nosso paladar muda.

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  10. Parabéns! Se isso esta te fazendo bem, continuei...Confesso que essa ideia nunca me passou pela cabeça, pois, amo carne e isso me faz bem...
    Espero que você se acostume logo em seu novo endereço.
    Enfim devemos nos respeitar!
    Abraços

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    1. Oi, Ale. Muito obrigado! Estou me acostumando sim. Aqui é muito mais confortável que no outro apartamento.

      Também acredito no respeito.

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  11. Olá meu caro.
    Eu nunca comi carne porque eu nasci em uma família vegana. Mas eu não sou apenas vegetariana porque não sou adepta a exageros. Gosto do meio termo. Já vi alguns vídeos a respeito e o que mais me incomodou foi a maneira selvagem como tratam o animal. Acho que sentir fome, todos sentem, mas isso não quer dizer que temos que explorar animais como se eles existissem apenas para esse fim. Acho isso bizarro e horrível.
    Eu me lembro que uns amigos de me pai tinham uma pequena produção de animais e eu adorava tirar leite da vaca e ajudar na tosquiar as ovelhas. Não havia exagero e nada era agressivo.
    Mas hoje se tem milhões de cabeça de gado e nunca é o bastante. Fico a pensar em como se livram do que sobra e já vi cada coisa que me dá calafrios.
    Bem, boa sorte com seu novo momento. Acho que o nosso organismo não precisa de carne, eu nunca senti falta e sou completamente saudável.

    bacio

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  12. Oie! Bem vindo ao lado verde da força!
    Conhecia a maioria das informações, e salvei os dois vídeos para ver mais tarde. Mudar para o vegetarianismo é uma experiência e tanto, quando parei de comer carne em 2014, foi desafiador pois estávamos exatamente no inverno - Estação que me dá um baita apetite! Tive umas duas ou três recaídas de lá para cá, mas busco não me culpar, apenas seguir em frente. Não consegui ir a um nutricionista, mas pedi exames de sangue pro clínico geral e dá-lhe pesquisa depois (tem um grupo no Facebook chamado B12 na dieta vegetariana que tem muita gente disposta a compartilhar informações sobre livros e artigos científicos, além de indicações de bons nutricionistas veganos).
    Felicidades na nova casa e na nova alimentação!

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