Uma confusão frequente que percebo em grupos de psicologia entre estudantes da área, ou até mesmo entre profissionais, é a diferença entre psicanálise, psicoterapia psicanalítica (orientação psicanalítica) ou psicodinâmica. Bem como a diferença entre psicanalista e psicoterapeuta de abordagem psicanalítica. Muitas pessoas afirmam que são a mesma coisa, outros protestam que são coisas completamente diferentes, então vamos lá.
O que é psicanálise?
Psicanálise é uma disciplina cujo objeto de pesquisa é o inconsciente e também uma forma de tratamento de sintomas de saúde mental. Ela foi fundada por Sigmund Freud, tendo como texto inaugural seu livro A Interpretação dos Sonhos (1899/1900). Atualmente, a psicanálise é considerada uma das escolas ou linhas de atendimento da psicologia, mas ela antecede a formalização da mesma como ciência e também é a primeira forma de psicoterapia, sendo, portanto, considerada tanto um método investigativo quanto uma prática clínica.
O inconsciente proposto por Freud se refere uma camada mais profunda da mente humana em que estariam depositados conteúdos nos quais não temos conhecimento sobre nós mesmos (conscientemente) e que poderiam ser a raiz das nossas queixas e sofrimentos psíquicos. Entre as teorias psicanalíticas freudianas mais famosas estão: o modelo topográfico (Ego, Id e Superego), interpretação dos sonhos, a teoria da sexualidade e do desenvolvimento psicossexual.
A psicanálise não parou em Freud, teve muitos teóricos posteriores a ele. Entre os mais famosos estão Jacques Lacan, Melanie Klein, Donald W. Winnicott, Otto Rank, etc. Cada um com uma contribuição diferente, expansões de teorias originais de Freud, como também conceitos e teorias completamente novas. No decorrer de sua história, a psicanálise também se dividiu em diferentes escolas, encabeçadas por algumas dessas figuras. Do movimento psicanalítico também se derivaram escolas como a psicologia do poder/psicologia individual, de Alfred Adler, e a psicologia analítica/psicologia complexa de Carl Gustav Jung, dois ex-pupilos de Freud. Contudo, essas últimas não são consideradas psicanalíticas devido a diferenças epistemológicas.
Existem também escolas psicanalíticas mais contemporâneas com foco mais experimental, como a neuropsicanálise, iniciativa que se propõe a estabelecer diálogos entre o método de investigação psicanalítico e o método das neurociências. Entre figuras famosas desse movimento podemos destacar o psicanalista Charles Brenner e o neurocientista português António Damásio.
A psicanálise não parou em Freud, teve muitos teóricos posteriores a ele. Entre os mais famosos estão Jacques Lacan, Melanie Klein, Donald W. Winnicott, Otto Rank, etc. Cada um com uma contribuição diferente, expansões de teorias originais de Freud, como também conceitos e teorias completamente novas. No decorrer de sua história, a psicanálise também se dividiu em diferentes escolas, encabeçadas por algumas dessas figuras. Do movimento psicanalítico também se derivaram escolas como a psicologia do poder/psicologia individual, de Alfred Adler, e a psicologia analítica/psicologia complexa de Carl Gustav Jung, dois ex-pupilos de Freud. Contudo, essas últimas não são consideradas psicanalíticas devido a diferenças epistemológicas.
Existem também escolas psicanalíticas mais contemporâneas com foco mais experimental, como a neuropsicanálise, iniciativa que se propõe a estabelecer diálogos entre o método de investigação psicanalítico e o método das neurociências. Entre figuras famosas desse movimento podemos destacar o psicanalista Charles Brenner e o neurocientista português António Damásio.
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A análise tradicional, ou psicanálise ortodoxa, era realizada em alta frequência, cerca de 5 sessões por semana por um período de anos e sem objetivos e metas delimitados. O principal material da análise é a neurose transferencial entre paciente e analista. A alta frequência se daria para eliminar as resistências do inconsciente. Transferência é um conceito postulado por Freud em que o paciente transfere sentimentos ou repete padrões de relacionamentos anteriores na sua relação com seu analista/terapeuta e resistência se refere a um mecanismo pelo qual o paciente dificulta o acesso aos seus conteúdos de forma inconsciente. A psicanálise ortodoxa também utiliza o divã, que é uma espécie de sofá em que o paciente se deita de modo que o analista e ele não mantenham contato visual. A utilização desta técnica visa, novamente, eliminar resistências do inconsciente do paciente bem como reduzir a interferência da figura do analista nas suas associações livres.
Já na psicoterapia psicanalítica, a frequência e duração são menores, podendo ocorrer de uma a duas sessões por semana em um período médio de 2 anos, dependendo da demanda do paciente, tendo metas e objetivos mais delimitados. A terapia também utiliza a transferência, mas a prioridade dela como material para a psicoterapia é menor. Assim como na análise, a psicoterapia considera a associação livre, o inconsciente, os atos-falhos, a interpretação dos sonhos e boa parte das técnicas psicanalíticas. No entanto, o uso do divã é opcional, geralmente o atendimento é realizado face-a-face.
O termo 'psicodinâmica', pouco utilizado no Brasil, também pode se referir a uma forma de psicoterapia de fundo psicanalítico mais integrativa que une conhecimentos das principais escolas psicanalíticas: a psicanálise freudiana, a teoria das relações objetais (dos autores psicanalistas Melanie Klein, D.W. Winnicott, W.R.D. Fairbairn e Harry Guntrip), psicologia do Self (do psicanalista Heinz Kohut) e até mesmo conceitos de teóricos dissidentes como Adler e Jung, seguindo esses mesmos modelos de frequência, duração e objetivos delimitados. Apesar disso, o referencial teórico de cada profissional depende do seu repertório, afinidades e subjetividade, não podendo ser algo totalmente padronizável.
Já as psicoterapias psicanalíticas são diferentes abordagens e técnicas da psicanálise que foram desenvolvidas para se adequar a diferentes demandas e problemas de saúde mental que requerem, técnicas, duração e prioridades diferentes. No entanto, essa distinção entre análise e psicoterapia é mais didática e ilustrativa, na prática todas essas técnicas e abordagens pertencem e podem ser utilizadas como acervo do profissional psicoterapeuta ou analista. Como pontuado pelo Prof. Christian Dunker, em seu canal, a psicanálise é uma escuta e a psicoterapia ou análise são algumas das ferramentas que podem ser utilizadas pelo profissional habilitado a atender dentro desta abordagem.
Podemos encarar a análise como a forma integral da psicanálise e as psicoterapias como formas mais direcionadas e objetivas. Tradicionalmente, é chamado de psicanalista o profissional que possui formação em psicanálise, um curso livre focado apenas nessa disciplina, e psicoterapeuta psicanalítico o psicólogo ou médico que atende com psicoterapias psicodinâmicas/psicanalíticas. Usualmente o termo psicanalista pode ser utilizado para os dois casos.
Como já publiquei em outro post, as psicoterapias psicanalíticas possuem alta eficácia para uma imensa gama de sintomas de saúde mental e em alguns casos resultados mais duradouros do que outras linhas de atendimento da psicologia.
Você sabia dessas diferenças? Qual seu contato com a psicanálise como paciente, estudante ou leigo? Deixe nos comentários, vou adorar conhecer 😍
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O que é psicoterapia de orientação psicanalítica ou psicodinâmica?
Psicodinâmica ou orientação psicanalítica, como é mais conhecida aqui no Brasil, é uma linha de atendimento da psicologia baseada na psicanálise. Esta linha surgiu através do intercâmbio de conhecimento entre psicanalistas refugiados do nazismo nas Américas e a comunidade médica e psiquiátrica local. Ela possui o mesmo aporte teórico da psicanálise, porém, se difere nas técnicas e objetivos devido ao contexto histórico e cultural do outro continente.A análise tradicional, ou psicanálise ortodoxa, era realizada em alta frequência, cerca de 5 sessões por semana por um período de anos e sem objetivos e metas delimitados. O principal material da análise é a neurose transferencial entre paciente e analista. A alta frequência se daria para eliminar as resistências do inconsciente. Transferência é um conceito postulado por Freud em que o paciente transfere sentimentos ou repete padrões de relacionamentos anteriores na sua relação com seu analista/terapeuta e resistência se refere a um mecanismo pelo qual o paciente dificulta o acesso aos seus conteúdos de forma inconsciente. A psicanálise ortodoxa também utiliza o divã, que é uma espécie de sofá em que o paciente se deita de modo que o analista e ele não mantenham contato visual. A utilização desta técnica visa, novamente, eliminar resistências do inconsciente do paciente bem como reduzir a interferência da figura do analista nas suas associações livres.
Já na psicoterapia psicanalítica, a frequência e duração são menores, podendo ocorrer de uma a duas sessões por semana em um período médio de 2 anos, dependendo da demanda do paciente, tendo metas e objetivos mais delimitados. A terapia também utiliza a transferência, mas a prioridade dela como material para a psicoterapia é menor. Assim como na análise, a psicoterapia considera a associação livre, o inconsciente, os atos-falhos, a interpretação dos sonhos e boa parte das técnicas psicanalíticas. No entanto, o uso do divã é opcional, geralmente o atendimento é realizado face-a-face.
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Tradicional divã da psicanálise é opcional nas psicoterapias de orientação psicanalítica. (Imagem retirada da internet) |
O termo 'psicodinâmica', pouco utilizado no Brasil, também pode se referir a uma forma de psicoterapia de fundo psicanalítico mais integrativa que une conhecimentos das principais escolas psicanalíticas: a psicanálise freudiana, a teoria das relações objetais (dos autores psicanalistas Melanie Klein, D.W. Winnicott, W.R.D. Fairbairn e Harry Guntrip), psicologia do Self (do psicanalista Heinz Kohut) e até mesmo conceitos de teóricos dissidentes como Adler e Jung, seguindo esses mesmos modelos de frequência, duração e objetivos delimitados. Apesar disso, o referencial teórico de cada profissional depende do seu repertório, afinidades e subjetividade, não podendo ser algo totalmente padronizável.
Análise ou psicoterapia, qual é a melhor?
A análise clássica, ou psicanálise ortodoxa, não é mais indicada para tratamentos de transtornos mentais ou sintomas de saúde mental por motivos de custo, logística e efetividade. Atualmente, não faz mais sentido que um paciente passe anos fazendo análise quase todos os dias da semana, por um período de pelo menos 50 minutos, para tratar uma depressão ou transtorno de ansiedade. Isso não significa que a análise seja inferior, mas que os seus objetivos são diferenciados. Atualmente ela é mais utilizada para estudo e autoconhecimento já que a maioria das formações ou especializações em psicanálise exigem que os alunos façam análise pessoal, ainda assim em muitas instituições ela é realizada duas vezes por semana. De acordo com Freud, a escuta psicanalítica é adquirida através do tripé: teoria, análise pessoal e atendimento com supervisão.Já as psicoterapias psicanalíticas são diferentes abordagens e técnicas da psicanálise que foram desenvolvidas para se adequar a diferentes demandas e problemas de saúde mental que requerem, técnicas, duração e prioridades diferentes. No entanto, essa distinção entre análise e psicoterapia é mais didática e ilustrativa, na prática todas essas técnicas e abordagens pertencem e podem ser utilizadas como acervo do profissional psicoterapeuta ou analista. Como pontuado pelo Prof. Christian Dunker, em seu canal, a psicanálise é uma escuta e a psicoterapia ou análise são algumas das ferramentas que podem ser utilizadas pelo profissional habilitado a atender dentro desta abordagem.
Podemos encarar a análise como a forma integral da psicanálise e as psicoterapias como formas mais direcionadas e objetivas. Tradicionalmente, é chamado de psicanalista o profissional que possui formação em psicanálise, um curso livre focado apenas nessa disciplina, e psicoterapeuta psicanalítico o psicólogo ou médico que atende com psicoterapias psicodinâmicas/psicanalíticas. Usualmente o termo psicanalista pode ser utilizado para os dois casos.
Como já publiquei em outro post, as psicoterapias psicanalíticas possuem alta eficácia para uma imensa gama de sintomas de saúde mental e em alguns casos resultados mais duradouros do que outras linhas de atendimento da psicologia.
Concluindo
A psicanálise começou com Freud, mas em mais de um século de história, ela cresceu, se desenvolveu e se modernizou. Inúmeras técnicas e abordagens foram desenvolvidas para contemplar as diferentes demandas dos pacientes que foram surgindo e para se adequar a novos contextos históricos e culturais. A psicanálise hoje não igual a que era praticada em seus primeiros anos e não parou no tempo. Todas essas diferentes linhas baseadas na psicanálise são formas contemporâneasVocê sabia dessas diferenças? Qual seu contato com a psicanálise como paciente, estudante ou leigo? Deixe nos comentários, vou adorar conhecer 😍
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Referências e leituras úteis
- SILVA, Milena da Rosa; GASPARETTO, Letícia; CAMPEZATTO, Paula von Mengden. Psicanálise e psicoterapia psicanalítica: tangências e superposições. Rev. Psicol. Saúde, Campo Grande , v. 7, n. 1, p. 39-46, jun. 2015 . Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2177-093X2015000100006&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 15 de mai de 2020.
- PsychCentral. Psychodynamic Therapy. Disponível em: <https://psychcentral.com/lib/psychodynamic-therapy/>. Acesso em 15 de mai de 2020.
- LYRA, Carlos Eduardo de Sousa. Neuropsicanálise: um novo paradigma para a psicanálise no século XXI. Rev. psiquiatr. Rio Gd. Sul, Porto Alegre , v. 27, n. 3, p. 328-330, Dec. 2005 . Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-81082005000300013&lng=en&nrm=iso>. Acesso em 15 de mai de 2020. https://doi.org/10.1590/S0101-81082005000300013.
- DUNKER, Christian Ingo Lenz. 1 vídeo (9min). As escolas de psicanálise | Christian Dunker | Falando nIsso 109. Publicado pelo canal Christian Dunker, 2017. Disponível em: <https://youtu.be/6juKNXgm4Ww>. Acesso em 15 de mai de 2020.
- RODRIGUES, Cristiele. 1 vídeo (9min). Psicoterapia de Orientação Psicanalítica. Publicado pelo canal Senta no Divã, 2016. Disponível em: <https://youtu.be/_Q4nb4TV16U>. Acesso em 15 de mai de 2020.
Oi. Não gosto de Psicanalise, meu primeiro contato foi no curso de Letras há muito tempo, colocaram uma psicopedagoga para ministrar a cadeira de psicologia e ela fez uma confusão, depois, há onze anos, quando casei com um psicólogo, comecei a estudar com mais propriedade até porque comecei a ficar cercada de profissionais da psicologia dos que clinicam até os que são pesquisadores e por aí vai, depois fui cursar psicologia, fora que fiz terapia, com um Rogeriano. Nesses anos todos estudando e conhecendo tantos profissionais e pesquisadores da área, passei a me identificar com a Bioenergética, Psicologia analítica e afins, mas a psicanálise realmente não me animou, apesar disso, seria incoerente não reconhecer seu papel fundamental para sociedade e, principalmente, seu desenvolvimento, visto que há quem acredite que a psicanálise ainda é a mesma do tempo de Freud. Eu achei seu texto muito bem explicado, melhor que minha professora da faculdade de quando estudei Letras e fiquei traumatizada com tanta bobagem que ela dizia... Também concordo com você sobre a psicanálise ser mais efetiva do que algumas abordagens, por exemplo, entre uma pessoa que trabalha com comportamental e um psicanalista, prefiro a psicanálise. Entre alguém que trabalha com psicologia positiva e a psicanálise, mil anos luz a Psicanálise. Apesar de não me identificar com a psicanálise, entre tantas abordagens que tem por aí que me assustam um pouco, confesso que ela pode ser a melhor opção.
ResponderExcluirGeralmente se estuda psicanálise na faculdade de Letras porque muitas teorias psicanalíticas influenciaram a área de linguística e comunicação. As mais influentes são as teorias do Lacan.
ExcluirObrigado pela visita! ^^
Excluirbacana seu post, bem informativo, aprendi diferente a diferença entre psicanalise e psicoterapia, mas com muita semelhança com o que seu texto traz. não sou a maior fã da psicanálise tenho muitas criticas as teorias de freud e a como os psicanalistas de hoje ainda usam teorias tão antigas com moldes antigos a situações que não cabem mas compreendo a relevância de sigmund e sei sua influência e força na area, sem ele a psicologia de modo geral seria muito determinista.
ResponderExcluirÉ importante compreender de fato as teorias para entender o que de fato nelas está ultrapassado e o que não está. Outros teóricos posteriores a Freud introduziram novos conceitos ou expandiram conceitos antigos que mudaram completamente a psicanálise.
ExcluirPor exemplo, muitas pessoas acreditam que o complexo de Édipo é uma teoria desatualizada por ser supostamente um modelo baseado em famílias nucleares, mas o próprio Freud no decorrer da sua teoria explicou que esse modelo é só uma simplificação. Segundo ele, as formas que esse complexo ocorre são bem diversas. Em O Ego e o Id (1923), até mesmo sugeriu o "complexo de Édipo completo" em que a criança pode ter a relação edipiana com ambos os cuidadores.
Lacan foi um pouco além e explicou que o Édipo não é um modelo baseado em pai, mãe e filho necessariamente, mas entre 3 partes, cada uma delas podendo ser composta de mais de uma pessoa ou até mesmo por coisas que não são pessoas. Em uma família monoparental, quem ocupa o lugar da posição paterna pode ser o emprego da mãe ou qualquer outro fator da vida dela em que a criança sinta que está disputando atenção.
A teoria do Lacan revolucionou a psicanálise porque ele vai ainda mais além na questão de que as coisas não são literais.
Obrigado pela visita e pelo comentário! ^^
ExcluirOi Lucas. Que ótima ideia e iniciativa delinear tudo isso no seu texto. Bastante enriquecedor. Eu, desde o primeiro ano da faculdade me encaminhei para Análise do Comportamento. Que é definitivamente o que eu amo. Mas, lá nos 2 últimos ano eu fui obrigada a atender e ter supervisão em psicanálise. Conheço a abordagem, admiro, mas não trouxe pra clínica, e para a vida.
ResponderExcluirAbração
Coisas de Mineira
Confesso que eu não fazia ideia da diferença entre essas três coisas. Ainda mais sendo confundia até mesmo entre os estudantes e profissionais da área. Portanto, gostei muito que você pôde esclarecer sobre essas diferenças e explicar melhor o que é cada uma delas. Enfim, o meu contato com a psicanálise como leigo é baseado no que eu vejo, leio ou escuto nas série, livros ou filmes. E resumido a toda menção de Freud! RS"
ResponderExcluirOla,.moço. nossa, que interessante saber as diferenças. Confesso que sou leiga e acabaria confundido tudo. Vi pouco coisa de psicologia na faculdade, foi mais voltado pra área de educação mesmo. E a professora.. bem, não digo que aproveitei muito da cadeira 😑
ResponderExcluirMinha psicóloga é Rogeriana. Parabéns pelo post. Bastante informativo. 😘
Confesso que sou bastante leiga nesse assunto, e por isso seu post foi de grande aprendizado.
ResponderExcluirNão tenho muita curiosidade no assunto, por esse motivo sei muito pouco. Mas conhecimento sempre é bom, né?!
Gostei de saber as diferenças entre psicanálise e psicoterapia..
Seu post foi bastante informativo, parabéns!
Beijos!
Oi, tudo bem? Achei bem interessante e explicado seu post. Acredito que pelos termos não serem muito conhecidos por leigos as pessoas confundem as três expressões. Minha amiga já fez análise mas nunca questionei como foi o processo. Um abraço, Érika =^.^=
ResponderExcluirTeve uma época em que eu tinha certeza que eu iria curse psicologia.
ResponderExcluirMas muitas coisas mudaram e eu acabei desistindo de cursar. Amei seu post!
Adorei o post! Realmente muito instrutivo, eu tive um semestre de psicologia na faculdade mas vomoss fiz Letras era voltada para o desenvolvimento e aprendizagem. Só fui ter a necessidade de pesquisar sobre essas duas escolas recentemente quando minha mãe começou a ter crises fortes de ansiedade e início de depressão e eu me senti perdida sem saber que profissional procurar para um atendimento adequado.
ResponderExcluirParabéns pelo seu trabalho, o post foi muito instrutivo!
Bjs Aruom Fênix
Blog Leituras de Aruom
Oi, Raphael.
ResponderExcluirEu sou uma pessoa totalmente leiga quando se trata desse assunto, o que sei são algumas coisas sobre o Freud (me interesso pelo a teoria da sexualidade dele), já ouvi falar que Lacan é extremamente difícil de entender e um pouco de Jung. Mas de fato, nunca cheguei a ler. No meu curso de jornalismo também não tive nenhuma disciplina relacionada a área de psicologia. O seu texto me esclareceu algumas dúvidas sobre isso, porque, apesar de nunca ter ido ao psicólogo, tenho amigos que fazem análise e agora pude entender um pouco do que se trata.
Enfim, postagem muito rica. Parabéns.
Que legal saber disso! Apesar de me interessar pela área, eu não tinha noção dessas diferenças. Acho que seu post é ótimo e ajuda bastante na hora de procurar uma ajuda. Obrigada por isso e parabéns pelo trabalho!
ResponderExcluirFaço faculdade de psicologia e gosto bastante de psicanálise, especialmente a de Freud e a de Winnicott Não tive tanto contato com Lacan na faculdade por falta de tempo mesmo e porque minha professora era muito rendida pela psicanálise Freudiana. Mas de tudo que vi de Lacan, achei uma teoria muito difícil e que provavelmente eu veria bem mais se fizesse uma pós no assunto. Mesmo com algumas coisas estando ultrapassadas, a meu ver a psicanálise é o que melhor explica a mente humana. Faço terapia com uma psicanalista há quase um ano, e é muito bom! <3 AH, seu artigo ficou ótimo e bem esclarecedor!
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